A quantidade de estudantes acima de 50 anos em faculdades cresce bastante no Brasil, aponta Censo da Educação Superior, publicado em outubro de 2020. Entre 2017 e 2019, o número de alunos nessa faixa etária, matriculados em alguma graduação, tem mantido crescimento acima dos 10% ao ano. Se comparado apenas a faixa etária acima dos 65 anos, o aumento no período foi de 17%.
No Senado Federal, discute-se medida que obriga as instituições de ensino superior a oferecer cursos e programas de extensão a pessoas idosas. Os cursos a serem oferecidos poderão ser presenciais ou a distância. O projeto acrescenta dispositivo ao Estatuto do Idoso, que prevê o apoio do poder público à criação de universidade aberta para atender essa população. De acordo com o texto, as instituições de educação superior oferecerão às pessoas idosas, na perspectiva da educação ao longo da vida, cursos e programas de extensão, presenciais ou a distância, constituídos por atividades formais e não formais.
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O Estatuto do Idoso também determina que o Estado deve incentivar a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerada a natural redução da capacidade visual.
Força de Trabalho
Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, apesar de os idosos serem o grupo com menor participação no mercado, este percentual vem aumentando, passando de 5,9% em 2012 para 7,2% em 2018. São 7,5 milhões de idosos na força de trabalho.
Confira o vídeo do Jornal da Cidade, da TV Cidade: