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EUA superam marca de 3 mil mortes diárias por covid-19

Vacina da Moderna contra Covid-19 apresenta 96% de eficácia em adolescentes

Nos Estados Unidos, testes clínicos iniciais da vacina contra a Covid-19 da Moderna apresentaram os primeiros resultados em adolescentes de 12 a 17. (Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

Os Estados Unidos quebraram o recorde de número diário de mortes por covid-19 na quarta-feira (3), com mais de 3,1 mil óbitos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, uma cifra maior que o número de mortos no atentado de 11 de setembro de 2011, quando 2,9 mil pessoas morreram depois que dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas, em Nova York.

O antigo recorde de mortes por covid-19 nos EUA havia sido registrado no dia 15 de abril, com 2,6 mil mortes.

O país, que é o mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, também está se aproximando dos 14 milhões de casos, com mais de 200 mil infecções registradas nas últimas 24 horas. Essa é a segunda vez que o país supera a marca.

Além disso, o país também chegou ontem as 100 mil internações por covid-19 pela primeira vez, segundo dados da AFP.

Apesar de ser o país mais afetado pela pandemia desde o fim do primeiro semestre de 2020, os EUA nunca tomaram medidas drásticas para controlar a pandemia, como quarentena a nível nacional, testes massivos e implementar o distanciamento obrigatório. Por lá, cada estado e região teve autonomia para cuidar da doença da forma que achou cabível.

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Frear a pandemia do novo coronavírus é uma das promessas do novo presidente do país, o democrata Joe Biden, que assume em janeiro de 2021. Ele já prometeu que o país terá vacinação gratuita e pediu que os cidadãos usem máscaras.

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