Sejamos corajosos e ousados no amor e no amar!

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7 de dezembro de 2020
Jonas Viana

O amar, às vezes, deixa feridas que o amor reconstrói ao longo do caminho. Você deve estar se perguntando sobre o amor e o amar. Tem diferença? Sim, claro que tem. O amor é uma decisão, que, quando colocada em prática em forma de ação, de atitude, se concretiza no ato de amar. Frida Kahlo tem uma citação que nos faz refletir um pouco sobre o tema de hoje:

Sejamos corajosos e ousados no amor e no amar!

“Onde não puderes amar, não te demores”.

É no ato de amar que encontramos a fonte da nossa energia. O amor é para onde correm nossos desejos e onde se abrigam nossas ações. Não há dedicação inteira nem entrega completa se não houver amor na causa a que estamos entregues. Não damos o nosso melhor se o amor não estiver presente. Ele é o maior dos nossos compromissos.

Nada do que fazemos pode ter melhor justificativa que o amor, nem melhor destino. Nossos maiores feitos na vida têm essa finalidade. Nossos grandes projetos nasceram do amor. Nossas maiores jornadas têm esse motivo: a experiência com o amar. A criação dos filhos encontra sua maior razão nos laços de afeto que se formam. Uma carreira bem-sucedida tem por primeiro expoente o amor à causa que foi escolhida.

Amar é o maior desejo de quem decide construir uma vida a dois. Amar e ser amado é uma necessidade básica, que nos move e nos faz ser cada dia melhores. Por essas razões, onde não há amor não deveria haver espaço para querermos ficar; é apertado e frio o lugar onde não se pode amar. Morreríamos de fome se permanecêssemos onde não há amor, porque em si ele é um alimento para a vida.

Santa Teresinha do Menino Jesus diz uma frase que eu trago como um rhema para a minha vida: “Faz do meu nada amor…” Aprender a amar é um desafio, para muitos talvez impossível, mas sabemos que só somos capazes de amar, porque Deus nos amou primeiro. O Advento, período no qual estamos vivendo nos indica o essencial da vida. A relação com Deus que vem visitar-nos e confere a cada gesto, a todas as coisas, uma luz diversa, uma importância, um valor simbólico.

Desta perspectiva vem também um convite à sobriedade, para não sermos dominados pelas coisas deste mundo, pelas realidades materiais, mas antes a governá-las. Se, ao contrário, nos deixarmos condicionar e dominar por elas, não podemos perceber que há algo muito mais importante: o nosso encontro final com o Senhor, e isto é importante. A pessoa atenta é a que, em meio ao barulho do mundo, não se deixa tomar pela distração ou pela superficialidade, mas vive de maneira plena e consciente, com uma preocupação voltada antes de tudo aos outros.

Com esta atitude, percebemos as lágrimas e as necessidades do próximo. Nesse sentido, nasce em nós o desejo de ir além de nós mesmos e dar-nos conta também das capacidades e qualidades humanas e espirituais. O convite de Jesus no Tempo do Advento é para estarmos atentos e vigilantes, para não desperdiçar as ocasiões de amor que nos doa.

Se você pode experimentar o amor hoje, faça! Não há garantias de que o encontrará amanhã. Muitas vezes encontramos amanhã o remorso nos esperando para dizer: “quem devia, verdadeiramente não quis”. Sejamos corajosos e ousados no amor e no amar! Deus abençoe você, e até a próxima semana.

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