Sputinik V começou a ser aplicada no dia 5 deste mês
Rússia sugere não exagerar na bebida após vacinação
A declaração da vice-primeira-ministra russa, Tatiana Golikova, de que seria preciso permanecer 42 dias sem ingerir bebidas alcoólicas após a vacinação contra a covid-19, causou polêmica. A recomendação seria para que não houvesse interferência na formação da resposta imune.
Alexander Gintsburg, diretor do Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, em Moscou, que produz a Sputnik V, explica, no entanto, que não se proíbe a ingestão de álcool, apenas se sugere o consumo moderado.
“Obviamente, não há proibição total do álcool durante todo o curso da vacinação. Falamos em moderação razoável no consumo até que o corpo tenha formado sua resposta imunológica à infecção por coronavírus. Isso se aplica não apenas à Sputnik V, mas a qualquer outra vacina”, explica.
Gintsburg ressalta que o consumo excessivo de álcool pode reduzir significativamente a imunidade, tornando a vacinação menos eficaz ou “totalmente inútil”.
“Da mesma forma, durante os 42 dias em que a imunidade ao coronavírus está sendo formada, não é recomendado o uso de imunossupressores. Todas essas são apenas recomendações padrão durante a vacinação para atingir sua eficácia máxima. No entanto, os médicos recomendam não beber álcool por três dias após cada injeção”, acrescenta.
A vacina Sputnik V começou a ser aplicada na população russa no dia 5 de dezembro. Setenta centros de vacinação foram inaugurados na data na capital Moscou, que é o epicentro da pandemia no país. Os escolhidos para serem os primeiros a receber a dose inicial são professores, profissionais de saúde e assistentes sociais.
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