O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação dos registros de José Sarto Nogueira e José Élcio Batista, eleitos prefeito e vice-prefeito de Fortaleza, respectivamente. O grupo, segundo o órgão, foi beneficiado pela prática de abuso de poder político e econômico e captação ilícita de sufrágio, também conhecida como compra de votos.
Além de Sarto e Élcio, a investigação cita Lúcio Bruno (PDT), Marta Gonçalves (PL), Pastor Cláudio Freitas (PSC) e Francisco Albuquerque de Moura (PSB), então candidatos a vagas na Câmara Municipal de Fortaleza. Francisco Barroso Rodrigues, Vicente de Paula Farias Oliveira, Maria do Socorro Nogueira Mendes e Adriano José Oliveira da Silva também aparecem na lista.
Segundo o MPE, o caso tramita em segredo de justiça por possuir documentos sigilosos. Portanto, o órgão não vai se pronunciar sobre o assunto.
As ações estão previstas nos termos do artigo 22, caput e inciso XIV, da Lei Complementar Federal nº 64/90, combinada com o artigo 14, parágrafo 9º, da Constituição Federal de 1988.
O GCMAIS procurou a comunicação de campanha de José Sarto e Élcio Batista, que informou não ter sido notificada e não saber sobre o conteúdo do documento. Disse, ainda, que se pronunciará após notificação. Francisco Albuquerque de Moura disse que não foi intimado. “Então, assim que tivermos ciência oficial do teor do processo iremos comprovar a total regularidade de nossa candidatura”, afirmou.
Eleição
José Sarto Nogueira (PDT) sucederá Roberto Cláudio (PDT) no comando da Prefeitura de Fortaleza. Com 51,69% dos votos válidos, ele derrotou derrotou Capitão Wagner (PROS), que obteve 48,31% da preferência do eleitorado. Brancos e nulos somaram 2,50% e 5,53% dos votos, respectivamente.