A quinta audiência sobre a morte do pastor Anderson do Carmo no Fórum de Niterói, na Região Metropolitana, nesta sexta-feira (18), foi marcada pela primeira vez em que Flordelis foi ouvida como ré pela Justiça.
Em cerca de três horas de depoimento, a parlamentar, acusada de ser a mandante do crime, admitiu que ela e Anderson sabiam da existência de um plano dentro de casa para matá-lo. Segundo Flordelis, o marido se recusou a prestar queixa na delegacia e afirmou que ele mesmo resolveria a questão.
De acordo com a parlamentar, uma mensagem sobre o plano foi mostrada pelo filho adotivo, que está preso por comprar a arma usada no crime.
O conteúdo saiu do telefone de Flordelis, mas, segundo a deputada federal, teria sido enviado por outra filha que está presa.
Flordelis não respondeu a perguntas feitas por promotores. À juíza Nearis dos Santos, ela negou ter tentado envenenar o marido meses antes do crime, segundo informações da Record TV Rio.
A deputa federal disse ainda que não sabia do relacionamento anterior entre a filha biológica e o pastor Anderson. De acordo com uma testemunha, a mulher, que está presa por envolvimento no crime, fez disparos na região genital do pastor assassinado com 30 tiros na porta de casa.
A deputada federal Flordelis não pode ser presa em razão da imunidade parlamentar. No entanto, ela usa tornozeleira eletrônica desde outubro por decisão da Justiça.