O governador Camilo Santana reafirmou a participação de grupos políticos no motim de policiais militares deflagrado no primeiro semestre. Para o líder do Executivo, a paralisação impactou nos resultados negativos da Segurança Pública.
As ações, segundo o governador, aconteceram após o Ceará “alcançar os melhores indicadores do país [na segurança] no ano passado e reduzir os indicadores da década”.
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O balanço da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) mostra queda de 50% nos índices de homicídios dolosos/feminicídios, latrocínios e nas lesões corporais seguidas de morte, em território cearense, durante 2019.
No ano de 2018, foram 4.518 casos. Já no balanço dos 12 meses do ano passado, esse número caiu para 2.257. Com isso, o Ceará alcançou o melhor resultado da década. Foram 2.261 mortes a menos em um ano. Até então, o melhor balanço havia sido registrado em 2009, quando ocorreram 2.262 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs).
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Na avaliação de Camilo Santana, os grupos de oposição notaram o desempenho positivo e decidiram mobilizar alguns servidores para desestabilizar os índices. “Não havia motivo. Eu fiz um acordo na Assembleia, eles [policiais] chegaram a comemorar os reajustes e depois fizeram os motins”, disse, em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação.
O governador cearense ainda citou a paralisação realizada em 2012, que também impactou nos índices da Segurança na época. Apesar da crise, Camilo Santana garante que segue investindo em tecnologia, inteligência e na prevenção com a entrega de areninhas, escolas em tempo integral e projetos culturais.
Confira a íntegra da entrevista à Jovem Pan News Fortaleza: