Quem deixou para comprar o seu presente de Natal na última hora pagará mais caro por eletroeletrônicos como celular, videogames e cafeteira.
Pesquisa feita pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) aponta que produtos desta categoria estão 33% mais caros desde a primeira quinzena de dezembro.
Em novembro, outra pesquisa do instituto já havia mostrado um efeito parecido às vésperas da Black Friday.
Desta vez, os itens que mais subiram foram:
- Pulseiras inteligentes (smartbands), com alta de 33,5%;
- Videogames (21,8%);
- Cafeteiras elétricas (21,4%);
- Jogos eletrônicos (21,3%)Pulseiras e jogos eletrônicos, cafeteiras e caixas de som lideram o ranking
- Caixa de som e bluetooth (20,3%)
- Forno (13,3%)
- Tablet (13,2%)
- Fones de ouvido (13%)
- Celular (12,4%)
A pesquisa acompanhou os preços de 6.500 itens de 28 categorias desde o mês de julho de 2020.
Produtos ficam até 44% mais caros em 6 meses
A valorização do dólar e a escassez de insumos para a maioria das indústrias, geradas pela pandemia do novo coronavírus, causaram reajuste de preços em grande parte dos produtos vendidos no Brasil — desde material de construção até eletrônicos.
A alta nos preços é mais elevada sobre os bens duráveis. Alguns dos itens cobertos pela pesquisa ficaram até 44% mais caros desde o mês de julho.
Os eventos de compras (Black Friday e Natal) ajudaram a esticar os preços, mas o maior custo do setor de eletroeletrônicos também contribuiu para as altas nas prateleiras.
Os produtos que mais encareceram desde julho foram:
- Ventilador (44,9%)
- Videogame (44,4%)
- Forno (37,7%)
- Jogos eletrônicos (37,5%)
- Liquidificador (36,3%)
- Projetores (32,5%)
- Fogão (31,6%)
- Geladeira (30,2%)
- Aspirador de pó (29,1%)