Em liminar deferida na noite desta terça-feira (22), o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Humberto Martins, substituiu a prisão preventiva do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), pela prisão em regime domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Além disso, o prefeito está proibido de manter contato com terceiros; terá que entregar seus telefones, computadores e tablets às autoridades; está proibido de sair de casa sem autorização e proibido de usar telefones.
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As medidas cautelares são válidas até que o ministro Antonio Saldanha Palheiro, relator do habeas corpus impetrado pela defesa de Crivella, analise o mérito do pedido – o que deverá acontecer após o fim das férias forenses.
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Mais cedo, em audiência de custódia, a Justiça tinha decidido manter Crivella preso. Durante a sessão, o prefeito do Rio, preso nesta manhã, disse que não houve excessos no cumprimento do mandado de prisão, segundo a assessoria do TJ-RJ.