O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) converteu para preventiva a prisão do engenheiro Paulo José Arronenzi, suspeito de assassinar a ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. A audiência de custódia presidida pela juíza Monique Brandão terminou por volta das 15h desta sexta-feira (25).
Arronenzi foi preso em flagrante por GCMs (Guarda Civis Municipais) na quinta-feira (24), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, pouco depois do crime. De acordo com as investigações, em setembro deste ano, ele já havia agredido a ex-mulher e foi enquadrado na Lei Maria da Penha.
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Desde então, a juíza passou a ser escoltada, mas abriu mão da proteção há menos de dois meses, a pedido de uma das filhas.
“O departamento que cuida da escolta, o Coseg, Conselho de Segurança do Tribunal, ainda recomendou que permanecesse com a escolta, mas ela insistiu que não havia mais necessidade. Ela mesma pediu a cessação dessa medida protetiva”, disse Felipe Gonçalves, presidente da Amaerj (Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro).
Por meio de nota, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, também destacou que essa forma brutal de violência atinge mulheres de todos perfis e precisa ser enfrentada.
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A faca usada pelo engenheiro no crime não foi localizada, mas no carro dele a polícia apreendeu outras três facas. A suspeita é de que o crime foi premeditado.