2021

Recuperação econômica depende do governo no enfrentamento à pandemia, prevê economista

Crise mundial se intensificou em 2020 e as perspectivas para o próximo ano, embora mais otimistas, permanecem incertas

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28 de dezembro de 2020
Ninho Digital

Os efeitos da pandemia da Covid-19 no cenário econômico desestabilizaram diversos setores em escala global, antecipando com intensidade a crise anunciada em 2019 e, consequentemente, promoveu uma retração econômica de grandes proporções.

Recuperação econômica depende do governo no enfrentamento à pandemia, prevê economista
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para 2021, as previsões do mercado se mostram aparentemente equilibradas. O Boletim Focus, divulgado neste mês pelo Banco Central (BC), projeta 3,4% de inflação para o próximo ano, número abaixo da meta anual, enquanto o relatório indica crescimento econômico de 3,5%.

Mesmo em um panorama de possível reconciliação, a economista Pollyanna Gondin, não menospreza as consequências da pandemia nos índices econômicos que podem ser alcançados no próximo ano. “2021 ainda é muito incerto e de difícil previsibilidade, porque vai depender, em grande medida, dos rumos tomados pela pandemia e da atuação do governo em seu enfrentamento, tanto na garantia de aporte financeiro à população quanto à liberação da vacina”, opina.

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Entre as implicações catalisadas pela pandemia em 2020, a economista enumera a alta taxa de desemprego, inflação acima da meta fiscal e o câmbio desvalorizado. Para ela, o que há de mais encorajador atualmente é a taxa de juros SELIC, operando em baixa a 2%.

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Caso as projeções para 2021 se consolide, há a probabilidade de um ano mais otimista e de reaquecimento dos indicadores econômicos. No entanto, Pollyanna é categórica e diz não enxergar garantias de recuperação se não houver atenção das autoridades para o básico. “Para esses apontamentos se consolidarem, o Brasil precisa de um plano de ação contra a pandemia e um plano eficiente de vacinação da população”, finaliza.

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