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Há 30 anos, os primeiros celulares chegaram ao Brasil

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Você lembra qual foi o seu primeiro celular?

Há 30 anos, os primeiros 700 aparelhos celulares foram habilitados no Brasil, dando início a uma das maiores revoluções na comunicação do País. A primeira ligação feita em um celular nestas terras foi em 30 de dezembro de 1990, no Rio de Janeiro.

Hoje, três décadas depois, os celulares fazem parte de setores essenciais da vida em sociedade. Tanto é que o País tem mais celulares em circulação do que gente. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de junho de 2020 registrou que o Brasil tem cerca de 234 milhões de smartphones, com uma população estimada em 209,5 milhões de habitantes.

O primeiro celular do Brasil foi lançado em 1990, chamado Motorola PT-550 / Foto: Reprodução

 

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Mas, se há 30 anos, essa caixinha eletrônica chegou aqui com a função apenas de fazer ligações, hoje os usos são bem diferentes. Mandar mensagens, fazer pagamentos, tirar fotos, assistir à televisão… Nos últimos anos, e principalmente com o isolamento social em 2020, as funções dos smartphones no cotidiano das pessoas vêm se ampliando cada vez mais.

Evolução dos celulares / Imagem: Reprodução

 

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O equipamento é a principal forma de os brasileiros entrarem na internet. Até 2019, três em cada quatro brasileiros tinham acesso à internet e a telinha menor era a responsável pela maior parte dos acessos. Mais do que isso: para a maior parte das pessoas (59%) o acesso à rede ocorria exclusivamente pelo telefone.

Durante a pandemia de Covid-19, os smartphones se tornaram as ferramentas mais usadas no estudo e no trabalho, segundo uma pesquisa da 3ª edição do Painel TIC Covid-19 do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

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Entre os estudantes, 37% usaram o celular para realizar as atividades escolares e acompanharem às aulas, contra 29% usando os notebooks e 11% nos computadores de mesa.

Já entre os trabalhadores, houve uma diferença de classe no uso dos smartphones para trabalhar. Nas classes D e E, 84% usam celulares, enquanto nas classes A e B, esse percentual é 22%.

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