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Instituto fará sequenciamento da variante do coronavirus em até 48 horas

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De acordo com a Secitece, serão concedidos, na iniciativa, até R$ 130 mil por projeto para cobrir despesas de capital e custeio, de acordo com a necessidade definida pela pesquisadora responsável. Foto: Divulgação / IDOR

O Ministério da Saúde informou na tarde desta quinta-feira (31) que o Instituto Adolfo Lutz fará, no prazo de até 48 horas, um estudo de sequenciamento genético para identificar a linhagem da variante do coronavírus encontrada em dois pacientes, em São Paulo. A nova cepa (B.1.1.7 do SARS-CoV-2), a mesma detectada no Reino Unido, foi indentificada pelo laboratório Dasa.

“O CIEVS-SP (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) recebeu a notificação do laboratório Dasa da suspeita de dois casos da variante B.1.1.7. O Instituto Adolfo Lutz está analisando duas amostras de vírus de casos com contato com o Reino Unido e, em até 48h, fará o sequenciamento genético para identificação da linhagem”, diz um dos trechos da nota oficial.

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De acordo com a pasta, a Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, com o apoio da Prefeitura da capital paulista, segue monitorando os dois casos e as pessoas com quem eles tiveram contato. O órgão federal ressaltou, ainda, que acompanha de perto os estudos.

Mais cedo, pesquisadores do laboratório Dasa afirmaram que identificaram a nova variante do coronavírus em dois pacientes em São Paulo. Trata-se da cepa B.1.1.7 do SARS-CoV-2, a mesma detectada no Reino Unido. A descoberta foi encaminhada ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária, segundo o laboratório.

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“O estudo foi iniciado em meados de dezembro, quando o Reino Unido publicou as primeiras informações científicas sobre a variante, que se caracteriza por apresentar grande número de mutações, oito delas ocorrendo na proteína da espícula viral (spike)”, informou a Dasa, por meio de nota.

A pesquisadora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, em conversa com o R7, disse acreditar que a nova variante esteja circulando há pouco tempo no Brasil. Ela foi uma das responsáveis pelo sequenciamento genético realizado pelo laboratório em parceria com a USP.

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“Provavelmente, essa variante entrou recentemente no país. Podem existir outras, mas o mais provável é que tenha sido uma coisa recente. Como todo mundo está detectando em outros países. Já foi detectado em 18 países, além do Brasil. Não tem nada de muito diferente do que está acontecendo no restante do mundo”, explicou.

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