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Anvisa atualiza status das vacinas do Butantan e da Fiocruz

Anvisa determina recolhimento de lotes da CoronaVac

Foto: Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) atualizou na manhã deste domingo (10) o status dos dois pedidos emergenciais para as vacinas contra a covid-19 que estão na instituição.

Ela tem 10 dias para avaliar os documentos enviados e só então decidir se libera ou não as aplicações no país. Em nota, publicada em seu site durante a semana, a Anvisa deixou claro que cumpriria esse prazo desde que todos os esclarecimentos fossem feitos rapidamente. 

De acordo com a agência, a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, ao lado do laboratório chinês Sinovac, está à frente no percentual de dados já analisados, mas ainda precisa complementar boa parte dos documentos: 5,18% sequer foram entregues. Além disso, 15,5% das informações são consideradas insuficientes e 32% precisam de mais detalhes.

O segundo imunizante em análise, desenvolvido pela Fiocruz, do Rio de Janeiro, em parceria com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford, ambos do Reino Unido, também tem dados em débito, mas deixa muito menos dúvidas que o do Butantan. Consta no relatório da Anvisa que 18,84% dos documentos está pendente de complementação. 

Apesar disso, a CoronaVac tem status à frente da vacina de Oxford na documentação analisada: 34,58% contra 19,88%, diz a agência.

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Falta de dados pode atrasar vacina do Butantan

Os gráficos da Anvisa, atualizados às 8h41 deste domingo, mostram que, na prática, os técnicos têm pouco da CoronaVac para avaliar enquanto todos os documentos não aparecerem, o que pode atrasar a liberação do imunizante.

Excluindo os percentuais do que já passou pelo pente-fino com o que não foi entregue, sobram 12,42% de documentos do Butantan para serem analisados. 

A de Oxford, por outro lado, com quase todos os papéis já nas mãos da agência reguladora, tem 61,28% do necessário para a aprovação em análise.

Em outras palavras, os profissionais da Anvisa só têm 12% dos 65% de dados que precisam da CoronaVac para checar, enquanto da vacina pedida pela Fiocruz, eles têm 61% dos cerca de 80% que faltam analisar.

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