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Camilo Santana espera que o Brasil receba 12 milhões de doses das vacinas ainda em janeiro

Governo do Ceará espera receber 12 milhões de doses das vacinas ainda em janeiro

Foto: Divulgação / GovCE

O governador do Ceará, Camilo Santana, afirmou nesta quinta-feira (14), que o Estado mantém expectativa de que o Brasil receba 12 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 ainda em janeiro.

“Tenho conversado constantemente com a presidente da Fiocruz, a Nísia [Trindade], tenho conversado com o Dimas [Covas], do Butantan. Temos mantido relações diretas com laboratórios internacionais, tenho conversado também com o governador Doria, conversado com o ministro Pazuello. Nós temos cobrado o calendário em uma perspectiva de ter mais de 12 milhões de doses ainda nesse mês. Dez milhões [de doses] do Butantan e dois milhões da AstraZeneca”, detalhou.

Escute o áudio: 

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Doses chegam a Fortaleza

Mais cedo, o prefeito de Fortaleza, José Sarto anunciou que as primeiras doses da vacinação contra o novo coronavírus chegam à capital na próxima segunda-feira (18). Com a chegada, a imunização deve começar na quarta-feira (20), a depender da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Conforme relatou o prefeito, a distribuição das primeiras doses da vacina ocorrerá de forma “igualitária e proporcional”.

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“Participei hoje de reunião remota com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Pazuello informou que as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 serão distribuídas em todo o país a partir de segunda-feira (18) e, assim, podemos iniciar a vacinação na quarta-feira (20) da semana que vem. Esse cronograma depende da liberação das vacinas Coronovac e Astrazeneca pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, escreveu José Sarto nas redes sociais.

Entenda o plano nacional de vacinação

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 pelo Ministério da Saúde tem a previsão de imunizar 51,4 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021. A previsão é que toda a população brasileira seja imunizada em 16 meses – os quatro primeiros meses os grupos prioritários e outros 12 para a “população em geral”.

Grupos prioritários

Fazem parte dos grupos prioritários à vacinação aqueles considerados mais vulneráveis à doença além de trabalhadores de serviços considerados essenciais:

– Profissionais de saúde

– Pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas

– População idosa (60 anos ou mais)

– Pessoas com comorbidades

– Pessoas com deficiência permanente severa

– Indígenas

– Comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas

– Trabalhadores do transporte coletivo

– Pessoas em situação de rua

– População privada de liberdade

– Funcionários do sistema prisional

– Professores do nível básico ao superior

– Profissionais de forças de segurança e salvamento

– Transportadores rodoviários de carga

Três fases iniciais

A vacinação dos grupos prioritários será feita em três fases.

Na primeira fase, serão imunizados:

– Idosos a partir dos 75 anos

– Profissionais de saúde

– Idosos com 60 anos ou mais que vivam em instituições

– Indígenas

– Quilombolas e comunidades tradicionais ribeirinhas

Na segunda fase, o grupo é integrado por:

– Idosos entre 60 e 74 anos

Já a terceira fase inclui:

– Pessoas com comorbidades, como por exemplo diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares

– Pessoas com deficiência permanente severa

Os outros grupos prioritários “serão contemplados na continuidade das fases, conforme aprovação, disponibilidade e cronograma de entregas das doses a serem adquiridas”, afirma o Ministério da Saúde.

Distribuição de vacinas

Segundo o Ministério da Saúde, a logística de distribuição das vacinas será realizada via transporte aéreo e rodoviário.

A pasta informa que dispõe de uma frota de 100 veículos com baús refrigerados e mais 50 deles estarão disponíveis até o final de 2021.

“O Governo Federal distribui até o estado, o estado vai fazer a distribuição aos municípios junto com o Ministério da Defesa, que fará a segurança desse trabalho. A partir daí, os municípios executam o plano de vacinação”, explicou Pazuello

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