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Número de diagnosticados com Covid-19 em idade escolar equivale a 6,7% da rede estadual de ensino

Foto: Agência Brasil

Matrículas abertas e solicitação para novas carteirinhas estudantis.

O novo ano letivo está prestes a começar com formato híbrido para estudantes de escolas particulares e remoto para a rede pública. O retorno presencial, ainda sem data, é motivo de preocupação entre responsáveis e representantes das escolas, uma vez que os casos de coronavírus crescem entre os mais jovens desde a reabertura das atividades econômicas no segundo semestre do ano passado.

De acordo com o Integrasus, até o momento 28.376 crianças e jovens com idades escolares entre seis e 18 anos, foram diagnosticados com a doença. A quantidade equivale a 6,7% do total de estudantes matriculados na rede estadual em 2020, cerca de 423 mil.

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A Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) ainda não tem previsão para o retorno de atividades presenciais, embora estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tenham retornado às salas de aulas desde novembro do ano passado, para treinamento intensivo.

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“Estão sendo muito importantes os aulões, pois são momentos presenciais em que podemos tirar mais dúvidas. Os professores vêm abordando os assuntos mais frequentes do Enem, de todas as áreas, inclusive Redação. Teremos, ainda, um simulado para testar nossos conhecimentos. A escola sempre nos proporciona o melhor e demonstra se preocupar com o futuro dos alunos”, considera Maria Eduarda, estudante de Mulungu, no Maciço de Baturité, que pretende cursar Nutrição na universidade.

Uma fonte da Seduc escutada pelo GCMAIS confirmou que o Governo do Ceará permitiu o retorno presencial com 35% da capacidade para cursos livres. Sobre as aulas da rede pública, “essa data e essa definição ainda são discutidas. A Seduc ainda está planejando as atividades de 2021, com orientações das autoridades de saúde sobre a maneira mais segura e o momento adequado para poder orientar as escolas da rede que ofertam a escolarização obrigatória”, explicou.

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O decreto mais recente, publicado em 9 de janeiro, mantém a proibição sobre as aulas presenciais nas escolas públicas, mas apresenta as adaptações que as escolas devem preparar para receber os estudantes quando as condições sanitárias forem favoráveis.

Entre as mudanças:

-Reorganizar turmas e horários de intervalos para garantir que os alunos possam sentar-se com distância igual ou superior a 1,5 metros (um metro e meio) entre eles. Organizar rodízio entre alunos, para que seja reduzida a quantidade de alunos na instituição de ensino ao mesmo tempo, de acordo com os limites estabelecidos em cada etapa especial.

As refeições devem ser feitas nas salas de aula ou escalonar o uso do refeitório, que deve ser devidamente higienizado entre a troca das turmas, mantendo em qualquer situação o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os estudantes.

Estruturar um sistema de triagem ágil de verificação e desinfecção pelo qual todas as pessoas que entrarem na instituição de ensino deverão passar. Obrigatória higienização de mãos com álcool em gel 70% e calçados em soluções sanitizantes. No caso de crianças menores de 5 anos, é recomendado priorizar a lavagem das mãos com água e sabonete devido aos riscos de intoxicação.

Evitar que estudantes se aglomerem em áreas comuns, garantindo ao máximo que apenas alunos da mesma turma se relacionem.

Para as atividades curriculares, suspender a troca de sala de aula pelos alunos durante o turno escolar. É o professor que deverá, quando necessário, se dirigir aos alunos em outra sala de aula, salvo nos casos de aulas práticas laboratoriais, de educação física, ou quaisquer outras que necessitem de ambiente adequado fora da sala de aula habitual.

Matrículas na rede estadual de educação

Apesar de todas estas incertezas, a matrícula para os novatos da rede pública estadual começa nesta quinta-feira (14). Para evitar transmissão da covid-19, a inscrição para vagas nas escolas de Fortaleza devem ser feitas em uma plataforma online da Seduc. Apenas os pais ou responsáveis que não tiverem acesso à internet poderão fazer isso presencialmente.

A documentação necessária para as matrículas virtuais são:

Já para quem não vai estudar nas escolas estaduais da Capital, o processo continua sendo presencial. A documentação necessária é:

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