A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que vai produzir a vacina de Oxford por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, no país, afirma que a solicitação de pedido de registro, que havia sido anunciado para esta sexta-feira (15) foi adiado para a próxima semana.
Segundo as normas brasileiras, toda vacina com autorização para uso emergencial só poderá ser ministrada a uma população específica e restrita. A Fiocruz explica que, “para garantir o acesso de toda a população às vacinas a serem produzidas pela Fiocruz, o processo de submissão continuada, junto à Anvisa, para pedido de registro definitivo segue normalmente”.
Os 2 milhões de doses da vacina de Oxford adquiridas pelo Ministério da Saúde para o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, com previsão de chegada ao Brasil da Índia neste final de semana, serão encaminhados à Fiocruz.
“No dia seguinte [à chegada], a partir do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, na Fiocruz, as vacinas poderão seguir diretamente para distribuição, que está sob responsabilidade do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”, informa.
A previsão é que a Fiocruz produza 50 milhões de doses da vacina até abril e 100,4 milhões de doses até julho. “De agosto a dezembro, serão mais 110 milhões de doses de vacinas produzidas inteiramente na instituição, garantindo autonomia para o país e continuidade da vacinação para toda a população brasileira”, diz a Fiocruz.