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Brasil confirma 1º caso de reinfecção por variante do Amazonas

Foto: NIAID / Divulgação

O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (15) o primeiro caso de reinfecção pela variante do coronavírus do Amazonas. Trata-se de uma mulher de 29 anos do Estado do Amazonas. Ela está com sintomas leves da covid-19.

A mulher foi diagnosticada com a doença duas vezes, sendo a primeira em março e a segunda, em dezembro – nove meses depois. A segunda análise revelou que ela havia sido infectada pela variante do coronavírus do Amazonas, a B.1.1.28.

Essa variante foi detectada pela primeira vez em viajantes japoneses que tinham passado pela região amazônica. Estudo realizado pela Fiocruz mostra que a mutação detectada na variante é um fenômeno recente, originada entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

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Até o momento, três casos de reinfecção com linhagens já circulantes no país já foram confirmados. O primeiro no Rio Grande do Norte, o segundo, em São Paulo e o terceiro no Rio Grande do Sul, segundo o Ministério.

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Um caso de reinfecção notificado na Bahia causado pela variante da África do Sul ainda não foi confirmado e está em investigação.

A pasta afirma que tem recebido diversas notificações de casos suspeitos de reinfecção por covid-19, mas que elas não cumprem os critérios necessários para confirmação.

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“Um caso de reinfecção da covid-19 exige que o indivíduo apresente dois resultados positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-CoV-2, com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção respiratória, independente da condição clínica observada nos dois episódios”, afirma.

O ministério da Saúde ressaltou a importância de manter o uso de máscara e higienização constantes das mãos e uso de álcool em gel, sem mencionar o distanciamento social, que faz parte das medidas de prevenção da covid-19.

A variante do Reino Unido, a mais disseminada até o momento, sendo já registrada no Brasil, Chile, Paquistão, Hong Kong, Cingapura, Canadá e Israel, entre outros países, é 70% mais transmissível que o vírus padrão, mas não agrava a infecção, segundo análise do ECDC (Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças). Já as variantes do África do Sul e do Amazonas ainda estão sendo analisadas.

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