O anúncio acontece pouco depois da Anvisa autorizar o uso emergencial da imunização
Coronavac: Governo do Ceará antecipa chegada das primeiras doses ao Estado
O governador do Ceará, Camilo Santana, afirmou neste domingo (17), que o Estado recebe as primeiras doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19, na segunda-feira (18). O anúncio acontece pouco depois da Anvisa autorizar o uso emergencial da imunização.
“Um dia importante para o Brasil: a aprovação, pela Anvisa, do uso emergencial de duas vacinas contra a Covid (CoronaVac/Butantã e Oxford/Fiocruz), para que possamos começar imediatamente o processo de vacinação da nossa população”, comemorou.
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O governador acrescentou que viaja para São Paulo, onde participa de encontro com o Ministério da Saúde para acompanhar a liberação de vacinas para o Ceará.
“Nossa Secretaria da Saúde também está preparada para colocar em prática o Plano de Vacinação aqui no Ceará, com o apoio de aeronaves para distribuição nos municípios. Tbm já havíamos adquirido seringas, agulhas e refrigeradores para acondicionar as vacinas. Faremos todos os esforços possíveis para que essa vacinação aos cearenses ocorra de forma rápida e segura”, escreveu.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fala à imprensa sobre o processo de imunização no Brasil. Assista:
Pazuello
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, concedeu entrevista coletiva, neste domingo (17), para falar sobre a aprovação de uso emergencial das vacinas de Oxford e da CoronaVac. Direto do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), no Rio de Janeiro, o chefe da pasta anunciou a data de início do PNI (Plano Nacional de Imunização) contra a doença, que deve começar no dia 20 de janeiro.
“Determinei imediatamente após a aprovação da Anvisa que o departamento de logística faça a distribuição específica para cada estado e o Distrito Federal. Considerando o nosso cronograma, amanhã, às 7h, iniciaremos a distribuição das doses para todos os estados, com o auxílio do Ministério da Defesa”, disse.
O ministro também criticou o que ele classificou como “uso político” das vacinas. Pazuello disse que o Ministério da Saúde já está com as doses em mãos e que poderia ter realizado a primeira vacinação do Brasil. No entanto, decidiu respeitar o que foi “pactuado com os governadores.”
“Não faremos jogada de marketing. O governo federal determinou que o Plano Nacional de Imunização seja executado pelo Ministério da Saúde. Esse plano já foi apresentado ao STF (Suprema Tribunal Federal), lançado no Palácio do Planalto, com todos os estados. Quebrar essa pactuação é desprezar a igualdade entre todos os estados e brasileiros”, completou.
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