Desde o dia 16 de novembro, os brasileiros possuem uma nova forma de enviar e receber dinheiro. O Pix, serviço disponibilizado pelo Banco Central, movimentou, só em 2020, R$ 150 bilhões. Isso significa cerca de R$ 3 bilhões por dia.
O Pix tornou as operações bancárias muito mais ágeis, se comparadas às formas já existentes no País, como TED e DOC. Através do sistema de pagamentos, é possível fazer transações instantâneas e, muitas delas, sem nenhum custo.
Porém, mesmo já fazendo parte de uma boa parte da rotina dos brasileiros, ainda existem muitas dúvidas sobre o Pix. O GCMAIS explica algumas das questões mais comuns sobre o sistema. Confira:
Quando posso realizar uma transferência?
O Pix funciona 24 horas por dia, durante todos os dias da semana, inclusive nos sábados e domingos.
Há um valor mínimo para a transferência? E o valor máximo?
Segundo o Banco Central, não há um valor mínimo que possa ser transferido no Pix. Já o valor máximo, deve ser estabelecido pela instituição (banco ou fintech) que realiza a transação. Este teto na transferência busca evitar roubos e fraudes.
As transferências no Pix são pagas?
Uma das maiores vantagens deste sistema para a população é que as transferências de pessoa física e Microempreendedor Individual (MEI) são gratuitas.
Já para pessoas jurídicas (PJ), é possível sim que se cobre uma taxa. Esse valor, segundo o Banco Central, deve ser definido pelas instituições financeiras.
Atividades comerciais também são sujeitos a taxas. O Banco Central considera que podem ser cobradas nos seguintes casos, para PJs e MEI:
– Recebimento de recursos por QR Code Dinâmico;
– Recebimento de mais de trinta transações com Pix no mês, por conta, por meio de QR Code estático, chave Pix ou inserção manual dos dados. Neste caso, a tarifa pode ser praticada a partir da 31ª transação.
– Recebimento de transação por usuário pagador pessoa jurídica que inicia a transação por meio de QR Code estático, dinâmico ou outra forma de iniciação associada ao Pix Cobrança.
Fiz uma transferência errada. Posso cancelar um Pix?
Não. O Pix não pode ser cancelado, afinal a transferência é instantânea. Por isso, é importante prestar atenção nos dados usados e conferir se está tudo correto, do pagador e recebedor. Em casos de erros, a melhor forma é tentar negociar uma devolução com quem recebeu o dinheiro errado, nos casos em que isso é possível.
Como crio uma chave Pix?
As chaves são as formas de identificar para quem está indo alguma transferência. Ela pode ser o e-mail, número de telefone, CPF ou uma sequência aleatória que será gerada pelo Banco Central.
Os próprios aplicativos dos bancos e instituições financeiras possuem a função de criar uma chave Pix. Cada uma só pode ser usada em uma instituição.
Posso mudar a chave para outro banco?
Sim. Porém, esta portabilidade de chave só pode ser feita entre as 8h e as 20h.
Se eu mudar de e-mail ou número de telefone, posso mudar a chave Pix?
Sim. Basta excluir as chaves anteriores no aplicativo da instituição financeira e cadastrar o novo número de telefone ou o novo e-mail.
Tentei criar uma chave com meu telefone, e-mail ou CPF, mas ele já está sendo usado por outra pessoa. O que eu faço?
Você pode reivindicar a chave como sua no aplicativo da instituição financeira. Mas é preciso ter como comprovar a titularidade destes dados.