As instruções fazem parte de um conjunto de medidas orçadas em aproximadamente US$ 1,9 trilhão que Biden enviará ao Congresso
Biden divulga plano de ajuda às famílias e empresas, com auxílio emergencial de US$ 2.000
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou nesta sexta-feira (22) um plano para prover “alívio econômico emergencial e equitativo” para as famílias, comunidades e empresas afetadas pela pandemia de covid-19.
As instruções fazem parte de um conjunto de medidas orçadas em aproximadamente US$ 1,9 trilhão que Biden enviará ao Congresso, onde os democratas têm maioria em ambas as câmaras.
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“A pandemia mergulhou os EUA em uma crise econômica. Mais de 10 milhões de pessoas estão sem emprego, 14 milhões de inquilinos estão com pagamentos atrasados, 29 milhões de adultos e ao menos 8 milhões de crianças sofrem com insegurança alimentar”, argumenta o texto do plano divulgado pela Casa Branca.
A iniciativa de Biden inclui instruções para que o Departamento de Agricultura amplie os programas federais de ajuda alimentar e o Departamento do Tesouro modifique seus programas de forma que o alívio chegue a 8 milhões de pessoas que não receberam assistência desde o início da pandemia.
“Em todo o país, uma a cada sete famílias e mais de uma a cada cinco famílias negras e latinas lidam com dificuldades para comprar a comida necessária”, destaca o anúncio.
“O presidente Biden pede que o Congresso proporcione apoio adicional garantindo que todas as pessoas, seja qual for a situação, tenham acesso a alimentos saudáveis”, acrescenta.
Desde que a pandemia começou a ser propagar pelos EUA, há um ano, o governo federal distribuiu, primeiro, US$ 1.200 e, depois, US$ 600. A proposta de Biden inclui um pagamento de US$ 1.400 como alívio temporário diante das dificuldades econômicas da população.
Caso a proposta seja aprovada, estes US$ 1.400 podem ser somados aos US$ 600 que já são distribuídos, totalizando US$ 2.000
Biden solicitou que o Departamento do Trabalho esclareça que os trabalhadores têm o direito, garantido pela legislação federal, a se negarem a cumprir tarefas “que coloquem a saúde em risco, podendo obter o seguro-desemprego”.
Em uma das iniciativas com maior impacto potencial do plano, Biden propôs que o salário de mais funcionários do governo federal fosse aumentado em US$ 15 por hora e acrescentou que o governo deveria apenas “firmar contratos com empregadores do setor privado que paguem o mesmo salário aos seus trabalhadores e concedam licenças remuneradas para emergências”.
Biden “acredita que os trabalhadores devem ter o direito de serem empregados em lugares seguros e que ninguém deve ter de escolher entre o seu salário e a saúde própria e das suas famílias”.
“Durante a pandemia, os programas governamentais forneceram um apoio muito necessário para ajudar dezenas de milhões de pessoas a pagar o aluguel, hipotecas e outras contas, obter os alimentos de que necessitam e ter acesso a cuidados de saúde. Mas esse apoio crucial nem sempre chega aos que mais precisam”, disse a Casa Branca.
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