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Confederação orienta que os 800 mil caminhoneiros participem da greve no dia 1º de fevereiro

Confederação orienta que os 800 mil caminhoneiros participem da greve no dia 1º de fevereiro

Foto: Agência Brasil

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) divulgou uma nota nesta terça-feira (26) anunciando o apoio à greve dos caminhoneiros. A mobilização está marcada para começar no próximo dia 1º de fevereiro.

Segundo a nota, a CNTTL orienta a todos os 800 mil motorista autônomos e celetistas da sua base a aderir ao movimento. Até então, a greve vinha sendo puxada por entidades menores.

A Confederação reclama da “exploração” e “insensibilidade” por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Governo Bolsonaro. Segundo eles, as reivindicações da classe de três anos atrás ainda não foram atendidas.

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Segundo Carlos Alberto Litti Dahmer, porta-voz da CNTTL, o reajuste da Tabela do Piso Mínimo do Frete foi de apenas 2,51%, enquanto diversos produtos essenciais subiram de preço, como os pneus e os combustíveis.

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“Hoje temos um piso mínimo da fome. Para nós inconstitucional é a fome e a exploração. Vamos dar um basta nisso. Vamos cruzar os braços no dia 1º de fevereiro”, destaca Litti.

Greve anterior

Em 2018, os caminhoneiros de todo o Brasil realizaram uma grande paralisação, ainda durante o governo de Michel Temer. Os protestos foram contra os aumentos constantes nos preços dos combustíveis.

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Durante 10 dias, a greve e os bloqueios nas rodovias do País causaram transtornos em diversas cidades, como a falta de abastecimento de alimentos e medicamentos. O preço da gasolina subiu muito em pouco tempo, além das longas filas que dominaram os postos de gasolina.

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