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Cortes em benefícios fiscais para pesquisas afetam projetos de combate à pandemia

Governo propõe vacinar bolsistas da Capes impedidos de viajar ao exterior para retomar suas pesquisas

O ministro disse que serão imunizados “quase 2,3 mil bolsistas [da Capes] que não podem voltar às atividades fora do país. (Foto: Pexels)

Segundo apuração da Folha de S. Paulo, o Governo Federal cortou 68,9% dos benefícios fiscais de importação de equipamentos e insumos para pesquisas científicas. Essa medida afeta de forma direta os estudos realizados pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Entre eles, estão projetos relacionados ao combate à pandemia da Covid-19.

Em 2019 e em 2020, US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) foram destinados à compra de produtos importados que ficaram livres de impostos de importação. Já em 2021, o valor foi encolhido para US$ 93,29 milhões (aproximadamente R$ 500 milhões). Tal redução não tem precedentes na última década, de acordo com levantamento feito pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Ainda segundo o CNPq, só a Fundação Butantan, de apoio ao instituto, consumiu em 2020 mais de US$ 80 milhões da cota. Nesse valor, está inclusivo US$ 16,8 milhões em importação para o projeto do Butantan que desenvolve ventiladores pulmonares.

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