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Sindicatos cearenses negam adesão à paralisação nacional de caminhoneiros

Greve dos caminhoneiros: mesmo com adesão menor, categoria mantém paralisação

Foto: Flickr / Reprodução

Entidades cearenses negam que os caminhoneiros do Estado devem aderir à mobilização nacional da categoria, convocada para segunda-feira (1) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL). Segundo a nota, cerca de 800 mil motoristas autônomos devem participar da greve em todo o país.

De acordo com o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam-CE), os trabalhadores devem seguir a recomendação da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) para manter as atividades. Segundo a secretária Joana Seixas, fazer uma paralisação durante a pandemia pode trazer riscos sanitários e econômicos.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado do Ceará (Setcar-CE), que representa os empresários do setor, criticou a mobilização. Já a Confederação Nacional do Transporte (CNT) informou que “não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade”.

A CNTTL reclama da “exploração” e “insensibilidade” por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Governo Bolsonaro. Segundo eles, as reivindicações da classe de três anos atrás ainda não foram atendidas.

Greve anterior

Em 2018, os caminhoneiros de todo o Brasil realizaram uma grande paralisação, ainda durante o governo de Michel Temer. Os protestos foram contra os aumentos constantes nos preços dos combustíveis.

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Durante 10 dias, a greve e os bloqueios nas rodovias do País causaram transtornos em diversas cidades, como a falta de abastecimento de alimentos e medicamentos. O preço da gasolina subiu muito em pouco tempo, além das longas filas que dominaram os postos de gasolina.

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