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Falta de luz pode ter estragado 112 vacinas contra covid-19 em São Paulo

Falta de luz pode ter estragado 112 vacinas contra covid-19 em São Paulo

Foto: Divulgação

Uma falha no abastecimento de energia elétrica em uma unidade de saúde da Prefeitura de São Paulo pode ter comprometido 112 vacinas contra covid-19 durante o temporal que atingiu a capital paulista na madrugada de quinta-feira (28). A falta de luz ocorreu na unidade de saúde e ambulatório de especialidades Doutor Kalil Yasbek, no Planalto Paulista, na zona sul da cidade.

Galhos que caíram de uma árvore atingiram a rede elétrica e interromperam o fornecimento de energia. As doses da vacina, sendo 82 da CoronaVac e 30 da de Oxford, ficaram por cerca de nove horas sem refrigeração adequada.

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O protocolo sanitário estabelece que as vacinas devem ficar armazenadas a uma temperatura entre 2ºC a 8ºC.

A Prefeitura de São Paulo informou que o lote das vacinas foi encaminhado ainda na quinta-feira ao PADI (Posto de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos) e depois será enviado ao Estado de São Paulo e ao Ministério da Saúde para análise. Confira, na íntegra, a nota da Prefeitura:

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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que, devido as fortes chuvas da madrugada do dia 28 de janeiro, foi registrada a queda de energia na Unidade de Saúde Ambulatório de Especialidades Dr. Alexandre Kalil Yasbeck – Ceci, levando à alteração na temperatura da geladeira de vacinas. No momento da queda de energia, havia em estoque 112 unidades de vacina, sendo, 82 doses da Coronavac e 30 doses da Fio Cruz.

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O procedimento, em casos como esse, é realizar a notificação de alteração de temperatura no armazenamento de imunobiológicos ao Programa Municipal de Imunizações (PMI), que encaminha a notificação à Divisão de Imunização do Estado que, por sua vez, notifica o Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, para avaliar as referidas doses. Os insumos foram encaminhados na quinta-feira (28) ao Posto de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (PADI) para, assim, manter as vacinas segregadas em temperatura de 2°C a 8°C, até que seja encaminhada ao Estado e ao MS.

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