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Petroleiros anunciam adesão aos protestos contra preço do combustível

Petroleiros anunciam adesão aos protestos contra preço do combustível

Categoria participou das manifestações em 2018

Os petroleiros, através das entidades sindicais, apoiam a paralisação dos caminhoneiros, marcada para segunda-feira (1). A mobilização nacional faz críticas aos preços de combustíveis reajustados pela Petrobras.

“Ao longo do dia, haverá protestos em diversos Estados do País, com doações e venda subsidiada de botijões de gás, distribuição de cestas básicas, descontos para compra de gasolina e diesel, campanhas de conscientização sobre os impactos sociais do desmonte do Sistema Petrobras”, informa a Federação Única dos Petroleiros (FUP), em nota.

De acordo com a FUP, “o protesto pretende mostrar solidariedade às comunidades que mais sofrem com o preço dos combustíveis e as altas taxas de desemprego”.

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Segundo os petroleiros, a política de preços da Petrobras, que segue o mercado internacional, motivou a greve passada, em 2018. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre julho de 2017 e janeiro de 2021, a direção da estatal subiu o preço da gasolina nas refinarias em 59,67%. Já o diesel sofreu reajustes de 42,64% e o GLP (gás de cozinha) subiu 130,79%.

Paralisações

Na madrugada desta segunda-feira (1º), caminhoneiros paralisaram estradas nas cidades de Cana Verde, em Minas Gerais, Itatim e Vitória da Conquista, na Bahia, Colinas, no Tocantins, e Votorantim, em São Paulo. Também há registros de bloqueio no Rio Grande do Sul.

O CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), um dos sindicatos que organizam a greve, divulgou vídeos em que mostra os pontos de paralisação da categoria em locais isolados do país.

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