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Após fim do auxílio, poupança amarga pior resultado da história

Auxílio Brasil começa a ser pago nesta quarta a 14 milhões de famílias

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Após fechar 2020 com o volume recorde de aplicações, a caderneta de poupança amargou saques maiores do que depósitos em R$ 18,15 bilhões no mês de janeiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4), pelo BC (Banco Central). Trata-se do pior resultado mensal da história da aplicação.

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A captação líquida do mês passado foi fruto de R$ 245 bilhões depositados e R$ 263 bilhões retirados da aplicação. Até então, o pior desempenho do indicador coletado desde 1995 havia sido registrado em janeiro do ano passado, quando a captação líquida da caderneta ficou negativa em R$ 12,36 bilhões.

Já tradicional em meses de janeiro, quando os trabalhadores retiram os recursos do 13º para arcar com as despesas de início de ano, o resultado negativo foi impulsionado pelo fim do auxílio emergencial, que eram disponibiliza diretamente na caderneta dos beneficiários. A última vez que a caderneta fechou um mês no azul foi em 2014, quando a aplicações superaram as retiradas em R$ 1.74 bilhões.

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Na análise diária, é possível observar que a captação líquida da caderneta só foi positiva em apenas cinco dias do mês passado. Por outro lado, os saques superaram os depósitos em 10 oportunidades.

Atualmente, com a Selic fixada em 2% ao ano, as aplicações na poupança rendem 70% da taxa básica de juros, o que representa uma rentabilidade na casa de 1,4% ao ano. Somente no ano passado, o investidor perdeu dinheiro ao aplicar dinheiro na caderneta, que ofereceu a pior rentabilidade em 18 anos, segundo a consultoria Economatica.

Apesar da rentabilidade inferior a outras aplicações de renda fixa e com a perda real do poder de compra, a busca dos investidores por mais segurança também tem impactado nos resultados da poupança no período da crise.

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