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Dois corpos foram encontrados pela Marinha na área onde a lancha com o grupo de cearenses desapareceu

Dois corpos foram encontrados pela marinha na área onde a lancha com o grupo de cearenses desapareceu

Foto: Arquivo pessoal

Na noite desta quinta-feira (4), a Marinha do Brasil informou que foram encontrados e recolhidos dois corpos nas proximidades de onde acredita-se que a lancha do grupo de cearenses desapareceu. Ainda não há confirmação se, de fato, os corpos pertencem aos tripulantes da lancha.

Segundo a Marinha, o recolhimento aconteceu na área de buscas, cerca de 50km a leste do Farol de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. A embarcação das Forças Armadas deve chegar ao porto de Macaé na próxima sexta-feira (5) para realizar o translado e agilizar a identificação dos corpos.

Os familiares dos cearenses desaparecidos já foram informados sobre os corpos encontrados. Representantes das famílias estão na sede do Salvamar Sudoeste, no Rio de Janeiro.

A Marinha reforça que as buscas continuam, mesmo diante dos dois corpos encontrados. Aeronaves percorrem o litoral em uma área de mais 55.000 km², entre o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), e a Restinga da Marambaia (RJ).

O desaparecimento

Cinco cearenses estão desaparecidos em alto mar desde a sexta-feira (29), quando retornavam do Rio de Janeiro, após a compra de uma embarcação. A Marinha do Brasil informou que tomou conhecimento da situação no domingo (31). A embarcação, denominada “O Maestro”, teria sumido na altura de São João da Barra, no Rio de Janeiro.

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A viagem deveria durar cerca de 15 a 20 dias. O grupo saiu do Rio de Janeiro no dia 26 de janeiro, com parada programada para Vitória, no Espírito Santo, para o abastecimento. Já no dia 28, quinta-feira, eles realizaram um outro contato com os familiares, informando que estavam, ainda, no Rio de Janeiro, no Bairro da Urca, realizando o conserto do motor.

Já na manhã da sexta-feira (29), os homens pareciam estar em clima de festa, realizando um churrasco, aparentemente despreocupado.

Em uma mensagem enviada pelo empresário Ricardo para a esposa por volta das 18h30, com localização no Farol de São Tomé, no norte do estado do Rio de Janeiro. Um pouco mais tarde, às 22h, ele realizou um outro contato, alertando que o mar estava forte e que o grupo ia tentar dormir para continuar a viagem no outro dia.

Desde então, ele não entrou mais em contato com a família.

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