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Líder de Myanmar é colocada em prisão domiciliar pelos militares

A conselheira de Estado de Myanmar, Aung San Suu Kyi, revistando as tropas, em evento oficial em 2020 Foto: Divulgação/Flickr

A conselheira de Estado de Myanmar, Aung San Suu Kyi, revistando as tropas, em evento oficial em 2020 (Foto: Divulgação/Flickr)

A líder “de facto” de Myanmar, Aung San Suu Kyi, foi colocada em regime de prisão domiciliar nesta sexta-feira (5) pelos militares que a prenderam no dia do golpe de Estado, informou o partido Liga Nacional pela Democracia (NLD).

Segundo a nota divulgada, a Nobel da Paz de 1991 está “bem de saúde”. Suu Kyi foi presa no dia 1º de fevereiro, ao lado do presidente do país, Win Myint, e de outras lideranças do NLD durante o golpe militar sob a alegação de “fraude” nas eleições de 8 de dezembro.

No entanto, após a detenção, a justiça informou que ela é acusada de violar a lei de comércio internacional por ter comprado rádios de comunicação no exterior. Um deles, foi encontrado na residência da líder do país. Eles eram usados para que Suu Kyi conversasse com os agentes que faziam a sua segurança.

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Com exceção da China, a comunidade internacional condenou o golpe de Estado e exige que a normalidade democrática seja retomada no país.

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A data da ação dos militares ocorreu, justamente, no dia em que os parlamentares eleitos em dezembro tomariam posse para o novo mandato.

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