Domingo (7) é o segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital. Esta é a primeira edição do exame, que é aplicado de forma piloto para um número reduzido de participantes. As notas poderão ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior. Assim como no primeiro dia de aplicação, os participantes poderão levar caneta esferográfica de cor preta, dessa vez para fazer os cálculos em folha de rascunho.
Neste segundo dia de aplicação, os candidatos farão as questões de matemática e ciências da natureza. No último domingo (31), fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. O número de questões objetivas, 90 por dia, o tempo de prova e os horários de aplicação são os mesmos do Enem impresso. Os participantes terão, amanhã, cinco horas para resolver as questões. Os portões abrem também às 11h30 e fecham às 13h, no horário de Brasília.
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As questões objetivas serão todas marcadas na tela, e os participantes não precisarão preencher o cartão-resposta à mão. A caneta poderá ser usada para fazer os cálculos das provas de exatas à mão na folha de rascunho que receberão.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cerca de 30 mil candidatos fizeram o Enem digital, o que corresponde a aproximadamente 32% do total de 93 mil inscritos.
A aplicação piloto do Enem digital deverá ser o início das mudanças no Enem. A intenção é que o exame seja totalmente digital até 2026.
O que levar
A lista do que pode ou não também é semelhante ao Enem impresso. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Enem terá regras especiais de biossegurança. Este ano, além do documento oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, itens obrigatórios também nos exames anteriores, a máscara de proteção facial passa a integrar essa lista.
É recomendado que os participantes levem máscaras extras para trocar durante a prova. A máscara deve ser usada da maneira correta, cobrindo o nariz e a boca. Caso o participante desobedeça as regras, será eliminado. Haverá nos locais de prova álcool em gel para que os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem seu próprio produto caso desejem.
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Os participantes podem levar também a própria água e/ou bebidas não alcoólicas e lanche. Além disso, caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem, na Página do Participante, imprimir a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha.
A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho.
É importante lembrar que participantes que estiverem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa não devem comparecer ao exame. A medida é necessária para que o vírus não se espalhe e mais pessoas sejam contaminadas. Nesses casos, os candidatos poderão fazer a prova na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para isso, poderão fazer o pedido pela Página do Participante. O pedido deve ser feito entre os dias 8 e 12 de fevereiro.
Enem 2020
O Inep vai divulgar os cadernos de provas do Enem digital logo após o fim da aplicação, como ocorreu no primeiro dia do exame. Eles estarão disponíveis no site do Inep, onde poderão ser baixados. Ao contrário do Enem impresso, já que a prova será no computador, os participantes não poderão levar os cadernos de prova. Os candidatos podem, no entanto, anotar as respostas na folha de rascunho. Os gabaritos oficiais serão divulgados até 10 de fevereiro.
O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma versão digital. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas do Enem impresso, o equivalente a menos da metade dos inscritos.
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O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D’Oeste (RO) devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na reaplicação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.