Neste décimo dia de buscas, a Marinha do Brasil recolheu mais um corpo na região onde a lancha com um grupo de cearenses desapareceu, no Rio de Janeiro. Este é o quinto corpo a ser encontrado no local. Os outros quatro já foram identificados como membros do grupo desaparecido. O único que ainda estava sendo procurado era o mecânico Cláudio Vieira, de 52 anos.
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Uma embarcação pesqueira foi responsável por reportar à Marinha que havia encontrado um corpo na área de buscas. Ele estava localizado a cerca de 35 km a sudeste do Farol de Cabo Frio. Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas” fez o recolhimento e está levando-o para a Enseada do Forno, em Arraial do Cabo, para a identificação e translado.
A Marinha informa, ainda, que os motivos e a responsabilidade do acidente ainda serão apurados por um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN).
Corpo do pescador chega ao Ceará
O corpo do pescador Wilson Marcolino dos Santos chegou ao Ceará por volta das 17h desta terça-feira. O translado foi realizado por uma funerária contratada pela família do pescador.
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No último sábado (6), o filho de Wilson, Renato Marcolino, viajou até o Rio de Janeiro e fez o reconhecimento do corpo. Em entrevista do Grupo Cidade, ele diz que não chegou a ver o pai morto, mas os documentos com a digital do pescador confirmaram que tratava-se do corpo de Wilson. Além disso, o filho já havia identificado o cordão e o relógio que o pai sempre usava.
“Eu não cheguei a ver o corpo. O rapaz do IML aconselhou que eu não visse, porque já estava há alguns dias lá, em estado avançado. Ele pediu para eu ter a imagem dele, do sorriso dele, do trabalhador e do pescador que ele era”, diz Renato.
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A chegada do corpo no Aeroporto Intencional Pinto Martins, em Fortaleza, foi acompanhada pelos familiares. A filha, Glécia Marcolino dos Santos, se emocionou ao falar do pai: “eu não tenho nem palavras para falar o que o meu pai é para mim. Ele é um herói. Ele lutou, com certeza, pela vida dele…”