Com quase 147,2 milhões de doses aplicadas até ontem (9), o mundo avança na imunização contra a covid-19, ainda com uma oferta limitada de vacinas disponíveis, porém aplicando mais de 4 milhões de doses de imunizantes por dia desde o fim de janeiro. Os dados são do painel Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Se o ritmo de vacinação for mantido, a marca de 150 milhões de doses deve ser superada hoje (10). Nesse cálculo, é preciso considerar que o número de doses aplicadas é diferente do número de pessoas que receberam ao menos uma dose, já que considera também a segunda dose das vacinas que exigem tal esquema de vacinação.
O total de aplicações desde dezembro do ano passado até ontem (9) representa apenas 1,89 dose para cada 100 pessoas no planeta e indica que 0,9% da população mundial recebeu ao menos uma dose.
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No ranking do site, o Brasil ocupa a quinta posição entre os que mais aplicam vacinas diariamente e a 34ª, quando considerado o percentual da população que recebeu ao menos uma dose. Segundo dados do Our World in Data, 1,78% dos brasileiros receberam ao menos uma dose de vacina contra a covid-19 até ontem (9), e o país aplicou, ao todo, 3,82 milhões de doses.
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Os dados sobre o Brasil no site são menos atualizados que os mostrados no painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz. Segundo a plataforma da Fiocruz, o Brasil superou ontem a marca de 4 milhões de pessoas vacinadas e já aplicou ao menos uma dose em 1,93% da população.
Israel tem maior cobertura
Quanto à cobertura vacinal, no entanto, nenhum país chegou tão longe quanto Israel, que já completou o esquema de doses em 25,69% de sua população, de cerca de 8,7 milhões de pessoas. A campanha de vacinação israelense conta com duas vacinas de RNA mensageiro, Moderna e Pfizer/BioNTech, e já aplicou 5,8 milhões de doses desde dezembro. Com isso, 41,6% da população já recebeu ao menos uma dose.
Com mais de 60 milhões de habitantes, o Reino Unido já administrou ao menos uma dose em 18,6% da população, percentual quase duas vezes maior que o dos Estados Unidos (9,83%), cuja população é mais que cinco vezes superior à britânica.
As doses aplicadas no mundo, até o momento, fora da fase de testes são de dez desenvolvedores diferentes: Oxford/AstraZeneca (Reino Unido e Suécia), Sinovac (China), Pfizer/Biontech (Estados Unidos e Alemanha), Moderna (Estados Unidos), Instituto Gamaleya (Rússia), Bharat Biotech (Índia), CanSino/Instituto de Biotecnologia de Pequim (China), Instituto Vector (Rússia), Sinopharm/Instituto de Produtos Biológicos de Pequim (China), Sinopharm/Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan (China).
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