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Covid-19: Variante do Reino Unido é ‘provavelmente’ mais mortal

Covid-19 Variante do Reino Unido é 'provavelmente' mais mortal

A variante do Reino Unido está em 82 países, entre eles o Brasil

Cientistas do governo britânico afirmaram, em um documento, que a variante do Reino Unido é provavelmente mais mortal do que o vírus padrão, conforme divulgado neste sábado (13) pelo jornal norte-americano The New York Times.

Até o momento, pesquisas haviam confirmado apenas que a cepa era de 30% a 50% mais transmissível. Cientistas já haviam afirmado, em janeiro, haver uma “possibilidade realista” de que a variante fosse mais letal, ressalta o jornal. Agora, eles declaram que é “provável” que a variante esteja ligada a um risco aumentado de hospitalização e morte. O estudo a que o governo teria tido acesso estima que a variante pode ser de 30% a 70% mais letal que o vírus padrão. 

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A informação não foi divulgada publicamente pelo governo britânico; ela teria sido colocada em uma reunião fechada de assessores do governo, ainda de acordo com o The New York Times.

Os cientistas teriam mencionado um estudo da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres como exemplo da evidência crescente da letalidade da variante. Esse estudo analisou a morte de 2.583 pessoas, 384 das quais se acredita que tiveram casos de covid-19 causados ​​pela nova variante. A conclusão foi que as pessoas infectadas com a nova variante tinham um risco 35% maior de morte.

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Uma atualização do estudo, realizado com o mesmo grupo, analisou 3.382 mortes, 1.722 provocadas pela nova variante, e concluiu que ela estava associada a um risco 71% maior de morte.

A variante britânica já foi detectada em 82 países, incluindo o Brasil. Nos Estados Unidos, pesquisadores estimaram que ela está se espalhando rapidamente, dobrando a cada 10 dias, com grande chance de se tornar a versão predominante do vírus em março. 

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No Reino Unido, a variante já é predominante, sendo responsável por 90% dos casos. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado no interior da Inglaterra. 

O jornal destaca que, a maioria dos casos de covid-19, mesmo provocados pela variante do Reino Unido, não são fatais. 

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