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Impeachment: Trump é absolvido em julgamento no Senado

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Foto: Reprodução

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi absolvido em seu segundo processo de impeachment no Senado do país em uma votação apertada neste sábado (13). Como era esperado, a maioria dos senadores republicanos votou pela absolvição. Ele era acusado de ter incitado a invasão ao Capitólio, sede do Congresso, em 6 de janeiro.

Votaram a favor da condenação do ex-presidente todos os 50 democratas e apenas 7 republicanos. Eram necessários 17 votos do partido para que a maioria absoluta de dois terços necessária à condenação fossem atingida. Ainda que a margem desfavorável a Trump fosse maior do que em outras votações, os 43 votos a favor dele foram mais do que suficientes.

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Foi a segunda vez que Trump foi absolvido em um julgamento de impeachment em pouco mais de um ano. No primeiro processo, encerrado em 5 de fevereiro de 2020, ele era acusado de abuso de poder ao pedir ao governo da Ucrânia que conseguisse evidências de corrupção contra adversários políticos. Ele condicionou a liberação de uma verba de auxílio militar a essa ajuda.

Dia de reviravoltas

No sábado, quinto dia do julgamento, o processo teve algumas reviravoltas. Logo no início do dia, a equipe de acusação pediu para incluir testemunhas no processo. O objetivo era incluir o depoimento da congressista republicana Jaime Herrera Beutler, relatando uma conversa que Trump teve por telefone com o líder do partido na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, no dia da invasão ao Capitólio, 6 de janeiro.

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Durante a invasão, McCarthy ligou para Trump, pedindo que ele ordenasse que os invasores saíssem do Capitólio. De início, o então presidente chegou a dizer que os manifestantes não seriam seus apoiadores, mas sim membros de grupos de esquerda, como os antifas.

O representante, então, falou: “não, esse é o seu pessoal”. E Trump respondeu: “bom, Kevin, acho então que essas pessoas estão mais revoltadas com a eleição do que você”. Os dois republicanos teriam trocado ofensas em seguida.

O parlamentar descreveu a conversa a diversos colegas, incluindo Beutler, que anotou tudo o que ouviu. Além dela, outros membros do partido confirmaram o relato para a emissora norte-americana, mas sem divulgar suas identidades.

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