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Sequelas da covid-19 podem atingir até mesmo as pessoas que não são grupo de risco

7 dicas simples que podem evitar a Covid-19

Foto: Pexels

Desde que a pandemia de covid-19 se instalou no mundo e foram definidos os grupos de riscos, é comum ouvir pessoas dizerem que, por não serem idosos, ou praticarem exercício físico, não precisam se preocupar com a doença.

De fato,  o coronavírus tem mais chance de aparecer com sintomas mais severos em alguns grupos específicos, como idosos, pessoas com obesidade, entre outros. Segundo o boletim epidemiológico da Prefeitura de Fortaleza, por exemplo, 39% das pessoas que pegaram covid-19 na capital estão entre os 20 e os 39 anos, mas somente 3% dos óbitos vêm dessa faixa etária.

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Porém, essa sensação de que não estar entre os grupos com maior índice de mortes pode ser falsa. Isso porque, para além da chance de vir a óbito, a covid-19 também traz outros riscos sérios para a saúde: as sequelas.

Hoje nós sabemos que mesmo as pessoas que não ficaram internadas podem ter muitos meses de falta de olfato, falta de paladar, cansaço…”, explica a Dra. Silvia Fonseca, infectologista e diretora corporativa de infectologia do sistema Hapvida.

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Um estudo publicado nos últimos dias voltou a mostrar as possíveis complicações que a doença pode trazer. Usando um jogo para avaliar a função cognitiva após a remissão dos sintomas da covid-19, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) descobriu um dado alarmante.

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Cerca de 80% dos participantes da pesquisa comprovaram que o novo coronavírus ocasiona dificuldade de concentração ou atenção, perda de memória ou dificuldade para lembrar-se das coisas, problemas com a compreensão ou entendimento, dificuldades com o julgamento e raciocínio, habilidades prejudicadas, problemas na execução de várias tarefas, mudanças comportamentais e emocionais, além de confusão.

Como é uma doença nova, nós não sabemos de tudo que pode dar errado”, alerta a Dra. Silvia. “Mas nós sabemos o que é pode dar certo: tente não se infectar. Distanciamento social, lavagem de mãos, álcool em gel e uso de máscaras”.

A médica também alerta que, logo quando identificados os primeiros sintomas, deve-se procurar um médico, já que quanto mais cedo a doença for tratada, melhor a recuperação.

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