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Veja como votaram os parlamentares cearenses sobre a prisão de Daniel Silveira

Foto: Plínio Xavier / Câmara dos Deputados

A maioria da Câmara dos Deputados votou, nesta sexta-feira (19), pela manutenção da prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL), preso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram 364 votos favoráveis, 130 contrários e três abstenções. O placar necessitava de 257 votos para manter o parlamentar preso.

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Considerando a bancada cearense, 22 parlamentares participaram da discussão, sendo que a maioria considerou ser necessário manter a penalidade contra o colega. Apenas cinco foram contrários à medida. Confira a lista:

VOTARAM PELA PRISÃO
AJ Albuquerque (PP)
André Figueiredo (PDT)
Aníbal Gomes (DEM)
Célio Studart (PV)
Denis Bezerra (PSB)
Domingos Neto (PSD)
Eduardo Bismark (PDT)
Genecias Noronha (Solidariedade)
Gorete Pereira (PL)
Idilvan Alencar (PDT)
José Airton (PT)
José Guimarães (PT)
Júnior Mano (PL)
Leônidas Cristino (PDT)
Moses Rodrigues (MDB)
Pedro Bezerra (PTB)
Robério Monteiro (PDT)

CONTRA A PRISÃO
Capitão Wagner (PROS)
Danilo Forte (PSDB)
Dr. Jaziel (PL)
Heitor Freire (PSL)
Vaidon Oliveira (PROS)

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Daniel Silveira foi preso na última terça-feira (16), após divulgar um vídeo fazendo apologia ao Ato Institucional nº 5, período mais duro da Ditadura Militar. Além disso, defendeu a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, confirmada por unanimidade no plenário e mantida após audiência de custódia. Por se tratar de um parlamentar, a decisão deve ser submetida à Câmara, que decidiu pela manutenção.

A deputada Magda Moffato (PSL) foi relatora no processo e defendeu a necessidade da prisão. Em seu argumento, a parlamentar afirmou que o colega utilizou o cargo como “plataforma para propagação do discurso de ódio”, afirmou.

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“Temos entre nós um deputado que vive a atacar a democracia e as instituições e transformou o exercício do seu mandato em uma plataforma para propagação do discurso do ódio, de ataques a minorias, de defesa dos golpes de estado e de incitação à violência contra autoridades públicas”, detalhou.

Na defesa, Daniel pediu desculpas. “Já disse que me arrependi. E me arrependi, de fato. Não estou sendo demagogo ou hipócrita. Já solicitei aos pares a desculpa, a quem se sentiu ofendido. E também pedi desculpas a todo o povo brasileiro”, afirmou em vídeo.

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