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Bares e restaurantes fazem campanha para flexibilização de funcionamento; governo rebate iniciativa

Bares e restaurantes fazem campanha para flexibilização de funcionamento; governo rebate iniciativa

Em um dos vídeos, dono de restaurante reuniu funcionários para solicitar flexibilização do decreto estadual

Em ação organizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), estabelecimentos pediram a flexibilização do funcionamento em Fortaleza e no interior do Ceará. Em vídeos nas redes sociais, os estabelecimentos pediam mudanças no decreto, argumentando que não havia condições de manter os empregos por um longo período.

“Queremos mostrar que nosso setor é formado por pessoas, que precisam trabalhar para garantir o sustento de suas famílias. Além disso, reforçar mais uma vez que economia e saúde podem coexistir e que vida e trabalho caminham juntos”, afirma o presidente da Abrasel, Taiene Righetto. 

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Em um dos vídeos, Maria Rosélia, auxiliar de cozinha de um dos bares na Praia de Iracema, em Fortaleza, falava sobre a necessidade do trabalho. “Estamos aqui para pedir ao governador Camilo Santana: nós precisamos sustentar nossas famílias, precisamos trabalhar”, disse.

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Entretanto, segundo o Governo do Ceará, o decreto mais recente não fechou nenhuma atividade econômica. A determinação estadual reduz o horário de funcionamento do comércio, restaurantes e a circulação de pessoas em áreas públicas.

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“Todos nós, cearenses, precisamos entender as restrições necessárias, ter a responsabilidade e fazermos esforço para cumprir o isolamento social”, destacou o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior.

De acordo com o gestor, a restrição foi maior entre março e agosto do ano passado, quando apenas 25% da economia entrou em lockdown. “Tivemos perdas e muitas pressões, mas aprendemos e fizemos uma retomada que possibilitou, inclusive, a recuperação de empregos perdidos, terminando o ano com saldo positivo de empregos com carteira assinada e saldo de empresas abertas em relação a 2019, ano em que não havia pandemia”.

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