A medula óssea, que fica no interior dos ossos, é a responsável pela produção de componentes do nosso sangue. Essa função pode ficar muito comprometida por conta de algumas doenças, como a leucemia, um câncer que atinge exatamente esse tecido. Nos casos mais graves, o transplante é a única forma de salvar a vida de um paciente.
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É nesse momento que entra a solidariedade. Até setembro do ano passado, mais de cinco milhões de pessoas estavam inscritas no Registro de Doadores de Medula Óssea no Brasil (Redome). Essa plataforma do Instituto Nacional do Câncer é responsável por organizar as informações desses voluntários e identificar possíveis pacientes que precisam da doação.
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Para se cadastrar no Redome é preciso ir até um dos hemocentros espalhados pelo Brasil. No Ceará, a referência é o Hemoce, na sede da avenida José Bastos, em Fortaleza. Durante esse período de pandemia, o atendimento precisa ser agendado através do site ou nos telefones: (85) 3101-2305 / (85) 99681-7597 (WhatsApp).
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Para o cadastramento no Redome, é preciso apresentar um documento de identidade e preencher um formulário com informações pessoais. Também será retirada uma amostra do sangue do doador para verificar a compatibilidade com o paciente. É a partir desta inscrição que ele pode ser selecionado para uma doação de medula.
Esses dados ficarão no Redome até que o doador complete 60 anos de idade.
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Quem pode ser um doador?
Para ser um doador de medula óssea, é preciso atender aos seguintes pré-requisitos:
– Ter entre 18 e 55 anos de idade
– Estar em bom estado de saúde
– Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite)
– Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).
Para mais informações sobre doações de medula, acesse o portal do Instituto Nacional do Câncer.