Após um novo lockdown ter sido decretado em Fortaleza, a Secretaria Municipal de Saúde não descarta reativar o hospital de campanha instalado no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, durante o primeiro pico da pandemia, em 2020.
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“Nessa segunda onda, estamos adotando outras estratégias. Temos cenários na nossa rede hospitalar que são diferentes da primeira onda [da pandemia]. Na primeira onda, a gente estava com a maioria dos nossos hospitais em reforma. Hoje, a gente tem a maioria desses hospitais expandidos, ampliados, que nos dá essa capacidade de ampliação ser feita na rede própria”, explicou a titular da pasta, Ana Estela Leite, em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação.
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Entretanto, segundo a gestora, “nada, nesse cenário de pandemia, a gente pode dizer que não fará. As estratégias são avaliadas diuturnamente e poderá haver mudança de estratégia, caso haja necessidade”.
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Ana Estela Leite justificou a necessidade do lockdown para que a rede pública consiga lidar com a demanda de pacientes diagnosticados com coronavírus. “A gente vive uma segunda onda que se iniciou em outubro. Uma onda muito mais longa, muito mais arrastada e que tem se intensificado nas últimas três semanas”, afirmou.
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O Hospital de Campanha do Estádio Presidente Vargas recebeu 224 leitos de internação, com quatro blocos de 56 leitos e possibilidade de ampliação para mais 112 leitos. Em julho, o Hospital atingiu a marca de 1.000 altas hospitalares e 1.228 atendimentos.
Cinco novos hospitais de campanha
O Governo do Ceará abriu um edital para a construção imediata de cinco hospitais de campanha em Fortaleza, Sobral, Juazeiro do Norte e Quixeramobim. A decisão se deve à segunda onda da pandemia de coronavírus. Cada unidade terá 40 leitos, totalizando 200 vagas para pacientes diagnosticados com a Covid-19. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado.
Conforme o edital, cada hospital de campanha deve ter “equipamentos apropriados, instalação hidráulica e elétrica, bem como destinação de dejetos, banheiros, sanitários e infraestrutura de oxigênio, objetivando atender ao Plano de Contingência Pandêmico do novo Coronavírus (COVID-19) durante esse segundo momento crítico de elevada incidência e necessidade de cuidados assistenciais”.