Nesta quinta-feira (11), as entidades que compõem o Pacto pela Vida e pelo Brasil lançaram uma nota criticando a postura do Governo Federal no combate à pandemia e fazendo um apelo à população. A nota é assinada por lideranças da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, da Academia Brasileira de Ciências, da Associação Brasileira de Imprensa e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
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No texto, as entidades falam sobre o quadro alarmante da pandemia e pedem ações práticas no combate à doença: “não há tempo a perder, negacionismo mata”, diz o material. As entidades também criticam o Governo Federal e pedem a união dos governadores e prefeitos do País.
“A ineficiência do Governo Federal, primeiro responsável pela tragédia que vivemos, é notória. Governadores e prefeitos não podem assumir o papel de cúmplices no desprezo pela vida”, diz a nota, que, mais adiante completa: “Que governadores e prefeitos ajam com olhos não só voltados para os seus estados e municípios, mas para o país, através de um grande pacto. Somos um só Brasil”.
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O material também faz um apelo ao Congresso Nacional, para que sejam tomadas medidas urgentes no cuidado às populações mais vulneráveis, como “o auxílio emergencial digno, e pelo tempo que for necessário”.
Por fim, a carta se dirige aos jovens de todo o Brasil, que são a maior parte das pessoas que vêm sendo diagnosticadas com covid-19 nesta segunda onda da pandemia. “Fazemos ainda um apelo particular à juventude. O vírus está infectando e matando os mais jovens e saudáveis, valendo-se deles como vetores de transmissão. Que a juventude brasileira assuma o seu protagonismo histórico na defesa da vida e do país, desconstruindo o negacionismo que agencia a morte”, apelam as entidades.
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O Pacto pela Vida e pelo Brasil surgiu em abril no ano passado, já durante o pico da primeira onda, com a proposta de unir entidades importantes para a sociedade brasileira na busca de soluções contra a crise sanitária.