Uma semana após o isolamento social rígido adotado em Fortaleza, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) registrou uma redução de cerca de 30% no fluxo veicular na cidade em comparação com o tráfego normal antes da pandemia.
Conforme dados obtidos por meio da fiscalização eletrônica na última quinta-feira (11), a região do Centro foi a que apresentou maior queda na circulação chegando a 43,6%, seguido da Aldeota com 41,8%.
Operação de trânsito
Nas barreiras sanitárias, os agentes da AMC identificam o motivo da viagem e para onde as pessoas estão se dirigindo. Durante as abordagens, são repassadas orientações preventivas contra o avanço do coronavírus, além da verificação da situação do veículo e documentação do condutor.
Adesão da população é essencial
Comércio fechado e circulação de pessoas reduzida. A partir deste sábado (13), todos os municípios do Ceará entram em lockdown e apenas os serviços considerados essenciais podem continuar funcionando normalmente.
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Apesar de ser uma medida dura, o isolamento social rígido é importante no combate à pandemia de covid-19 e, com o apoio da população, pode ter efeitos percebidos já nos próximos 10 dias.
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Segundo uma pesquisa do Instituto Ampla, com base nos dados que são fornecidos pelo Governo do Ceará, o estado caminha, neste momento, para os piores dias da segunda onda de covid-19. “Percebe-se claramente que os números estão bem elevados tanto de novos casos diários, como também a média móvel, o que faz com que as nossas projeções estejam corretas”, explica Agliberto Ribeiro, diretor do Instituto Ampla Pesquisa.
Auxílio emergencial em Fortaleza
Um dia após anunciar um pacote de ações de proteção social, José Sarto, prefeito de Fortaleza, afirmou que, caso seja necessário, o auxílio emergencial municipal vai ser prorrogado para atender a população mais vulnerável da cidade. A declaração foi concedida em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação.
“Eu tenho dito desde sempre que a prioridade do orçamento de Fortaleza é para quem mais precisa, é pra periferia. Desde que assumi, cortamos gastos de pessoal, cortamos investimentos. A nossa prioridade é proteger a renda mínima”, disse José Sarto. “O orçamento da Prefeitura é prioritário para quem mais precisa. E quem mais precisa é quem não tem renda, quem está desempregado”, destacou o gestor.