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Polícia Militar encerrou festas clandestinas em Fortaleza e Pacatuba no sábado (13)

Foto: Divulgação / PMCE

Mesmo diante do crescimento constante no número de internações e óbitos por conta da covid-19, as autoridades continuam registrando aglomerações em festas clandestinas no Ceará. Na noite do sábado (13), a Polícia Militar encerrou dois eventos, um em Fortaleza e outro em Pacatuba, que estavam desrespeitando o isolamento social rígido.

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A primeira ocorrência aconteceu por volta das 20h30min em um sítio em Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza. Cerca de 30 pessoas foram conduzidas para a Delegacia Metropolitana de Maracanaú, onde dois foram autuados.

Um homem, que foi identificado como responsável pela festa, teve um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) registrado contra ele por descumprir o decreto estadual e colocar a vida de outras pessoas em risco.

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Em Fortaleza, a Polícia foi até uma residência no bairro Granja Portugal e, em um primeiro momento, pediu para que os participantes da festa voltassem para casa e cumprissem o isolamento social. Depois, quando os policiais voltaram a passar pelo local durante o patrulhamento das ruas, os agentes de segurança verificaram que a festa havia sido retomada.

Diante do descumprimento da ordem, os policiais conduziram sete pessoas, responsáveis pelo evento, para o 32º Distrito Policial.

Para ser efetivo, lockdown depende da adesão da população

Desde o sábado (13), todos os municípios do Ceará enfrentam o lockdown decretado pelo Governo do Estado. Aglomerações, como essas festas encerradas pela polícia, estão proibidas para evitar a disseminação da covid-19.

Segundo Agliberto Ribeiro, diretor do Instituto Ampla, os efeitos do lockdown na redução no número de internações diárias pela doença poderão ser sentidos já nos próximos dias, mas a adesão da população é essencial para isso.

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“Acreditamos que estamos nos dirigindo para o chamado ‘pico’ da doença. Este pico deve ocorrer entre os dias 15 a 22 de março. Percebe-se claramente que os números estão bem elevados tanto de novos casos diários, como também a média móvel, o que faz com que as nossas projeções estejam corretas. Acreditamos que, logo após esse pico, deve-se dar início a desaceleração da doença”, explica ele.

A projeção, porém, leva em conta a adesão da população às normas de isolamento social. Sem isso, o cenário pode continuar se agravando por mais dias.

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“Fatores externos podem sim alterar as projeções. Sabemos que, diferente do lockdown aplicado em março de 2020, boa parte da população insiste em descumprir este decreto”, destaca Agliberto Ribeiro.

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