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Em um ano, quase metade das mortes por covid-19 no Ceará aconteceram em Fortaleza

Foto: Governo do Ceará

Em 15 de março de 2020, exatamente um ano atrás, os três primeiros casos de covid-19 no Ceará foram identificados pela Secretaria da Saúde do Estado. Em menos de 10 dias, a pandemia levaria a primeira vítima, no Hospital São José, em Fortaleza, em 26 de março de 2020.

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Desde então, 12.274 pessoas já morreram por conta da doença no Ceará. Destas, quase a metade foram só em Fortaleza. A Capital registra 5.272 mortes, o que dá cerca de 42% do total do estado. Esses dados são do IntegraSUS e foram atualizados no último domingo (14).

Depois de Fortaleza, os outros quatro municípios com mais mortes acumuladas são Caucaia (489), Sobral (366), Juazeiro do Norte (356), Maracanaú (325) e Maranguape (141). Confira o gráfico:

Por outro lado, existem municípios que registram números baixos de morte pela covid-19. Granjeiro, Aratuba e Guaramiranga são locais que, neste um ano de pandemia, cada um deles registrou apenas duas mortes.

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Óbitos em Fortaleza

A Barra do Ceará é o bairro com o maior número de pessoas mortas por covid-19. São 147 óbitos registrados só nesta região, uma quantidade superior à maior parte das cidades cearenses. Se fosse um município, a Barra do Ceará tomaria o lugar do Maranguape na lista citada anteriormente sobre as cidades com mais mortes.

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O Meireles é o único bairro da região nobre da Capital que está na lista dos que possuem mais óbitos acumulados em Fortaleza. Confira a lista:

Moura Brasil, Salinas e Praia de Iracema são os bairros que registraram menos mortes por conta da covid-19, com apenas 5 óbitos em cada um.

Segunda onda

Segundo os especialistas, desde outubro do ano passado o Ceará enfrenta a segunda onda da covid-19. O número de casos começou a crescer rapidamente e, hoje, a quantidade de infectados neste segundo momento é quase igual à da primeira onda.

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Até o final de setembro, 270.855 pessoas contraíram a doença. Do começo de outubro até o último domingo (14), outros 200.829 cearenses testaram positivo para covid.

O número de óbitos não cresceu na mesma proporção, mas já são dados alarmantes. Na primeira onda, 9.300 mortes foram registradas por conta da covid-19. Já na segunda, até agora, o número de óbitos é 2.974.

Porém, há um crescimento acelerado na quantidade de mortes desde o início de 2021. Só nos primeiros meses deste ano, 1.967 óbitos foram registrados em pacientes com covid. Isso significa que cerca de 66% das mortes desta segunda onda aconteceram já em 2021.

Acredita-se que as aglomerações registradas no final de 2020 e no início deste ano foram o motivo desse aumento considerável nos números de casos e de mortes em 2021. Mas a disseminação da variante de Manaus entre os pacientes também agrava a situação.

A nova cepa é mais infecciosa e tem mudado o grupo de risco. Diversos profissionais da saúde estão alertando sobre o aumento no número de pessoas jovens que precisam ser internadas por conta da doença.

Mas além da mutação do vírus, há um outro fator que mexe no cenário da pandemia: o início da vacinação.

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Vacinação reduz o número de quadros graves

Segundo uma análise da Secretaria de Saúde do Ceará em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), idosos com mais de 70 anos que foram vacinados têm 46% menos chances de serem internados por conta da doença.

Isso significa que, para quem tomar a vacina, as chances de contrair covid-19 e apresentar sintomas graves é consideravelmente menor. Consequentemente, a chance de uma pessoa já imunizada morrer por conta da doença também reduz.

“O risco daqueles que se vacinaram é muito menor, são menos complicações graves. Isso mostra a importância da vacinação e da população aderir à imunização”, explica o secretário da Saúde, Dr. Cabeto.

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Especial um ano de covid-19 no Ceará

Nesta segunda-feira (15), a TV Cidade Fortaleza publicou a primeira parte do especial de um ano da pandemia de covid-19 no Ceará. Confira:

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