Ícone do site Portal GCMAIS

O que se sabe sobre as variantes do coronavírus

Japão detecta nova variante de coronavírus em viajantes do Brasil Ministério da Saúde foi notificado pelo governo japonês

(Foto: Pexels)

Após um ano de combate à pandemia de covid-19, o Brasil volta a ver o número de mortes e infectados alcançando valores assustadores. Segundo os dados do Conselho Nacional de Secretarias da Saúde, atualizados na última quinta-feira (18), o País acumula mais de 11 milhões de infectados e 287.499 mortos. Nos últimos dias, os números de óbitos diários passaram dos 2 mil.

Leia também | Camilo Santana anuncia dois meses de isenção nas contas de luz de 500 mil famílias no Ceará

O Brasil enfrenta uma segunda onda da covid em cenário pior do que o do ano de 2020. Segundo os especialistas, a presença das novas variantes no País agrava essa situação. Isso porque elas possuem um maior potencial de infecção, podem ter efeitos não identificados e resistência a alguns anticorpos.

Existem, pelo menos, quatro variantes do vírus circulando no Brasil: uma que foi identificada primeiramente no Reino Unido, outra na África do Sul, uma de Manaus e uma do Rio de Janeiro.

Variante no Ceará

Segundo uma nota divulgada pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), a variante de Manaus foi confirmada em 10 casos no estado. Destes, seis são de pacientes do sexo masculino e quatro do sexo feminino, com faixa etária entre os 21 e 91 anos. Entre esses casos, seis são de moradores de Fortaleza, dois de Manaus, um de Rondônia e um de Meruoca.

Publicidade

>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Além dos casos confirmados, outros 382 continuam em análise. A Fiocruz, em um comunicado divulgado no dia 4 de março, já havia alertado: de todo o País, Ceará é o estado com a maior prevalência de casos da variante da covid. Segundo a pesquisa, 71,1% dos infectados pela doença no Estado são provenientes de uma mutação.

Como surgem as variantes?

Os cientistas afirmam que as mutações são normais em vírus. Isso porque, ao infectar alguém, eles começam a se multiplicar gerando várias cópias. Nesse processo, algumas partes do código genético podem ser alteradas e, assim, gerar uma nova linhagem.

Leia também | Governo diz que pode faltar oxigênio em pequenos municípios

Como o vírus precisa infectar alguém para se reproduzir e é a partir desse processo que surgem as mutações, diminuir o número de infecções é essencial para controlar a pandemia. Por isso, os especialistas sempre ressaltam a importância de se manter o isolamento social, evitando que o vírus continue sendo transmitido e aumente o número de variantes. Caso contrário, o coronavírus pode continuar gerando inúmeras mutações.

As variantes da covid são mais perigosas?

Já se sabe que as variantes do coronavírus possuem um potencial de infecção superior e acredita-se que é essa capacidade que está gerando uma segunda onda com transmissão acelerada do vírus. Além disso, as variantes também estão associadas aos casos de reinfecção, ou seja, pessoas que já pegaram o coronavírus continuam suscetíveis a serem infectadas novamente.

Leia também | IJF II é adaptado para receber apenas pacientes com coronavírus

As vacinas são eficazes contra as novas variantes?

Os resultados preliminares mostram que as duas vacinas que vêm sendo aplicadas no Ceará, a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca, são eficazes contra as variantes brasileiras do vírus, seja a de Manaus ou do Rio de Janeiro. A variante da África do Sul, porém, consegue driblar os anticorpos gerados pela vacina Oxford/AstraZeneca, mas a CoronaVac apresentou eficácia contra essa mutação.

Mais de 600 mil doses desses dois tipos de imunizantes já foram aplicadas em todo o Ceará.

>>>Acompanhe a TV Cidade Fortaleza no YouTube<<<

Sair da versão mobile