Alana Beatriz do Nascimento Oliveira (25), morta no último fim de semana no imóvel de um empresário, em Fortaleza, fazia um curso de inglês em uma instituição do suspeito. A informação foi confirmada por amigas da vítima, em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação nesta terça-feira (22).
A instituição já havia confirmado que a vítima tinha uma matrícula em aberto. Em nota, a empresa manifestou solidariedade à família de Alana e disse que “todos os esclarecimentos estão sendo prestados perante as autoridades competentes, no ambiente adequado para tanto”.
Nas redes sociais, amigos e familiares da estudante fizeram uma página pedindo justiça pela morte da garota. “Sua vida foi interrompida sem justificativas como milhões de outras mulheres”, diz um dos posts. “Alana não teve uma segunda chance, o culpado também não pode ter, não deixemos que o dinheiro mais uma vez vença, Alana era uma mulher, e ela merece respeito como milhões! PAREM DE NÓS MATAR”, completa a publicação.
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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado para atender a ocorrência.
A defesa do empresário afirmou que o suspeito “apresentou-se de forma voluntária e espontânea no dia seguinte ao fato perante a Polícia Civil, posicionou-se da forma mais colaborativa possível, prestando todos os esclarecimentos devidos”, afirma Leandro Vasques.
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Ainda segundo o advogado, o empresário conheceu Alana Beatriz “naquela mesma data e, após uma noite de absoluta harmonia sem qualquer rusga, ao mostrar sua arma para Alana, a pedido dela própria, esta acabou disparando acidentalmente, atingindo-a. Jamais houve, em momento algum, discussão ou conflito entre os dois, mesmo porque nada justificaria qualquer ato de violência contra Alana, pois haviam se conhecido há poucas horas, sendo relevante registrar que a arma é registrada e havia sido adquirida legalmente 8 dias atrás e jamais tivera sido utilizada, razão pela qual solicitamos da autoridade policial a submissão da arma a uma detalhada perícia técnica”.
A defesa negou o sumiço das imagens de câmera de segurança, conforme denunciou a família da vítima. “A arma envolvida nesse infortúnio foi apresentada à polícia, assim como o aparelho que armazenou as imagens captadas pelo circuito interno da residência, ambos intactos e sem qualquer alteração, conforme poderá atestar a perícia científica. Bem como, a pedido próprio, nosso constituinte já submeteu-se a exame toxicológico, para atestar que também não faz uso de nenhuma substância entorpecente, e também se comprometeu a entregar seu aparelho celular sem qualquer formatação”.