O Ministério da Saúde alertou para possíveis problemas no abastecimento de oxigênio hospitalar no Ceará e em outros cinco estados brasileiros. O alerta acontece após reunião de representantes da pasta com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“O Ministério está coordenando o transporte para os estados em situação mais grave (Rondônia e Acre), com uso de aviões da Força Aérea, e discute a possibilidade de incluir os motoristas que transportam gases medicinais como público prioritário para vacinação, já que há escassez dessa mão de obra no país”, diz a PGR em nota.
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Além do Ceará, a situação é preocupante nos estados: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá e Rio Grande do Norte. De acordo com Ridauto Fernandes, diretor de Logística da pasta, além desses, merecem atenção: Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Em nota, a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) informou que mantém uma estrutura para dar suporte aos hospitais, “mesmo que haja aumento vultuoso da demanda”.
De acordo com a pasta, “Este suprimento tem como base de cálculo números cinco vezes maiores que a demanda máxima do pico da pandemia de Covid-19 no ano passado, considerando manutenção do abastecimento por 90 dias”.