Um homem foi preso nesta quinta-feira (1), suspeito de furtar uma ampola da vacina Coronavac (10ml), em um posto de saúde no município de Milagres, no Cariri. Além do imunizante, foram apreendidas seringas e um termômetro digital.

De acordo com a Polícia Militar, Ítalo Alberto Pereira Vasques Fernandes (25) teria arrombado a unidade de saúde durante a madrugada e subtraído os objetos. Os policiais também encontraram dois computadores; um sonar doppler fetal; um tensiômetro infantil; um ventilador; 38 unidades de seringas; 10 unidades de lâminas; um termômetro digital e alguns materiais hospitalares.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<

O registro do caso foi realizado na Delegacia Regional de Brejo Santo, que ficou responsável pela investigação dos fatos. Na unidade policial, o suspeito foi autuado por furto com a pena aumentada, pois o crime foi cometido durante o repouso noturno e com rompimento de obstáculo.

>>>Acompanhe a TV Cidade Fortaleza no YouTube<<<

Canindé
Em 22 de fevereiro, a Prefeitura de Canindé também registrou um furto de vacinas. Na ocasião, 20 doses foram furtadas no posto de saúde Chico Campos, no Centro. Além da perícia, um processo administrativo foi aberto pelo município contra três funcionários que tinham a chave da unidade de atendimento.

Leia mais | Quais cuidados tomar antes e depois da vacina contra a Covid-19?

Ceará aplicou mais de 660 mil doses de vacinas contra covid-19 no mês de março

Projeto criminaliza roubo de vacinas
Na Câmara dos Deputados, tramita um Projeto de Lei que endurece a pena para quem furta, rouba ou falsifica qualquer tipo de vacina contra o coronavírus. Conforme a proposta, o infrator pode ser condenado a até 15 anos de prisão em regime fechado.

Na justificativa, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB), autor da proposta, afirmou que a legislação, caso seja aprovada, considera a situação atual. “Já circula em meio ao noticiário pessoas de má índole, criminosos, que estão pretendendo falsificar este imunizante. Note-se que não citamos qualquer fabricante, portanto esta lei abrange todas as vacinas, autorizadas ou não pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, disse.