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Gás de cozinha sofre aumento de 5% a partir desta sexta-feira

Foto: Pexels

A partir desta sexta-feira (2), o gás liquefeito de petróleo (GLP), o famoso gás de cozinha, sofrerá o quarto aumento do ano. Dessa vez, a Petrobras vai subir o preço do produto em 5% para as distribuidoras e o quilo do gás agora será vendido a 3,21 reais e o botijão de 13 quilos, a 41,68 reais.

Contudo, o preço para o consumir será maior. De acordo com a empresa estatal, o valor ainda terá o acréscimo dos tributos federais e estaduais, dos gastos para envase e das margens de lucro das companhias distribuidoras e revendedoras. Com tudo isso, o preço pode ficar bem pesado.

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Em 2020 com a pandemia, o consumo de gás de cozinha aumentou, de acordo com Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As vendas do botijão de gás de 13 quilos cresceram 5,3% em relação a 2019. O valor do produto, dependendo da região do País e ainda sem considerar o aumento, já chega a R$ 120 em cidades do Centro-Oeste.

Ceará tem gás mais caro do Nordeste

Em Fortaleza, já é possível encontrar o gás de cozinha sendo vendido pelo valor de R$ 100, segundo o levantamento da ANP. Além da Capital, Juazeiro do Norte e Crato são os outros dois municípios que apresentam os preços mais altos para o produto. Atualmente, o Ceará é o estado com o gás mais caro de todo o Nordeste. No ranking brasileiro, o Estado fica em 7º lugar.

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Luciano Holanda, presidente do Sindicatos das Revendas de Gás do Ceará, explica o que justifica os aumentos em sequência: “hoje tudo é balizado nos preços internacionais. Então pode dar qualquer reajuste lá fora e, imediatamente, impactam o nosso. Só que está se tornando uma situação muito complexa”, avalia.

Além dos preços no mercado internacional, o valor do gás de cozinha também sofre com o aumento de outros produtos, como a gasolina. “Os insumos se tornam cada vez mais caros. Antigamente, para entregar um gás, você gastava um tanto com combustível. Hoje você gasta dois, três vezes mais”, explica Luciano Holanda.

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