INTUBAÇÃO

Tecnologia cearense no combate à covid: conheça o vídeo-laringoscópio de baixo custo

O equipamento é projetado para evitar ferimentos no paciente durante a intubação e garante que os profissionais consigam uma visão melhor do procedimento

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2 de abril de 2021
Márcia Catunda

Pacientes que estão em um quadro grave da covid-19, muitas vezes, precisam passar pelo processo de intubação. O procedimento é delicado, já que envolve pacientes que, geralmente, estão em uma situação muito debilitada. Além disso, quando se trata de uma doença infecciosa como a covid, o profissional da saúde também corre riscos já que vai precisar ficar próximo às vias respiratórias para guiar o tubo.

Tecnologia cearense no combate à covid: conheça o vídeo-laringoscópio de baixo custo
Foto: Reprodução / TV Cidade Fortaleza

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Por isso, uma das formas de ajudar na segurança do trabalhador e na precisão do procedimento é o vídeo-laringoscópio. O equipamento é projetado para evitar ferimentos no paciente durante a intubação e garante que os profissionais consigam uma visão melhor do procedimento. Há, porém, um problema: como diversas tecnologias usadas na medicina, esse instrumento custa caro.

Uma parceria entre a Universidade Estadual do Ceará (UECE) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado busca gerar uma solução para este problema. O grupo de médicos e pesquisadores está desenvolvendo um vídeo-laringoscópio de baixo custo, que pode ajudar na saúde e segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais da saúde.

O equipamento é produzido com resina odontológica, material que é comumente usado na área da saúde bucal. Usando uma impressora 3D, os desenvolvedores dão forma ao projeto. Com uma modelagem computacional, o protótipo é produzido, enviado para testes e retorna para os ajustes necessários.

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O vídeo-laringoscópio é um projeto que vem sendo desenvolvido por Nely Reis (HGF e IJF), David Marinho (HGF e IJF) e lvelise Brasil (HGF e UECE) e Sales Ávila (UECE). Antes de ser comercializado, a criação ainda precisa passar pela aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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