Nesta segunda-feira (5), a Justiça Eleitoral do Ceará pediu a cassação do diploma da prefeita e do vice-prefeito de Madalena, cidade distante 180 km de Fortaleza. Maria Sônia (MDB), a prefeita, e Gilvan Sales (PL), o vice, são acusados de abuso de poder econômico e político durante o período eleitoral, em 2020.
Além da cassação dos diplomas, a Justiça também pede a inelegibilidade de Maria Sônia pelos próximos 8 anos.
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Segundo a decisão judicial, durante a campanha eleitoral de 2020, a chapa teria feito uma visita a uma fábrica na região e pressionado para que os funcionários apoiassem a candidatura. Em uma publicação nas redes sociais, a Prefeita confirma que, de fato, visitou a empresa, mas não realizou qualquer coerção dos funcionários em busca de votos “até por que são todos prestadores de serviço, desde a instalação da empresa em nossa cidade, escolhidos por seleção da própria empresa e não havendo qualquer interferência da nossa parte”.
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“O que realmente aconteceu, foi uma visita nossa acompanhando a ex-deputada Gorete Pereira, em período eleitoral, estando à disposição também da chapa opositora para qualquer visita ao local”, defende-se Maria Sônia.
Na mesma publicação, a prefeita afirma que recebe a decisão judicial “com tranquilidade” e que, por se tratar de uma primeira instância, ainda cabe recursos. “Aproveito para tranquilizar a todos que torcem pelo nosso trabalho que continuo no cargo de prefeita”, escreveu.
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